JUDEUS MESSIÂNICOS E PALESTINOS CRISTÃOS SE UNEM PELA FÉ EM JESUS PARA PÔR FIM A CONFLITOS
Judeus israelenses e palestinos vivem em pé de guerra por conta de
disputas territoriais, diferenças políticas e religiosas e outras questões
culturais, todas essas ligadas pela ancestralidade de ambos os povos. No
entanto, a mensagem do Evangelho, rejeitada por ambos os povos, surge como uma
possibilidade de união. Uma reunião recente, realizada em Chipre, colocou lado
a lado judeus e palestinos, seguidores de Jesus Cristo, em uma iniciativa
chamada Reconciliação Israel/Palestina. Segundo informações do Christian Today,
judeus messiânicos e palestinos cristãos, embora também estejam alinhados com
as demandas de seus respectivos povos, muitas vezes são tratados com
desconfiança e hostilidade, por não praticarem o judaísmo tradicional ou o
islamismo. No entanto, um ponto de convergência se forma entre esses dois
grupos, minorias em seus países: a crença em Jesus Cristo como Filho de Deus
enviado ao mundo como Salvador. “Em tempos de tensões e conflitos violentos,
relacionamentos sofrem, enquanto a acusação e a rejeição mútua prosperam.
Nesses momentos é ainda mais essencial que nós, que afirmamos a nossa unidade
em Cristo, mantenhamos os padrões éticos da vida e do nosso chamado, em todas
as nossas atitudes, palavras e ações”, diz o texto de um documento divulgado ao
final da reunião, chamado de Declaração de Larnaca. Esse documento reconhece as
áreas desafiadoras e as discordâncias teológicas entre as tradições
judaica-messiânica e palestino-cristã: “Temos muitas posições teológicas
diferentes sobre o mundo, e também muitas perspectivas diferentes sobre as causas
das realidades sociais, políticas e econômicas que afetam a vida diária de
todos os que habitam a terra”, pontua. Ainda
assim, os judeus e palestinos seguidores do Evangelho, acreditam que o
comprometimento de ambos os povos em “ouvir uns aos outros para aprender e
respeitosamente desafiar a narrativa do outro” permitirá a cada um “avaliar
criticamente a própria narrativa e trabalhar no sentido de uma ponte
inclusiva”. Richard Harvey, co-presidente da organização de judeus messiânicos,
opinou que considera importante uma declaração como essa, para que ela seja
lida e estudada por judeus messiânicos e cristãos palestinos: “Só levando a
sério o comando de Yeshua [Jesus] a amar nossos inimigos, podemos começar a ver
o poder transformador de Sua mensagem de boas novas em nossas vidas e
comunidades”.
Um comentário
Somente Yeshua quando estiver reinando em Israel, poderá resolver o caso árabe-israelense.
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