CLÍNICAS DE ABORTO ESTÃO FECHANDO EM NÚMERO RECORDE NOS EUA
Uma boa notícia para o movimento pró-vida nos Estados Unidos. Clínicas de aborto estão fechando em número recorde, graças a políticas estaduais que regulam e dificultam o acesso da população ao aborto.
Segundo informações da Bloomberg Business, desde 2011, pelo menos 162 empresas especializadas em aborto fecharam clínicas, ou deixaram de oferecer esse “serviço”. Em contrapartida, apenas 21 novas clínicas de aborto foram abertas no país. Estima-se que, em 35 dos 50 estados norte-americanos, uma clínica de aborto é fechada a cada duas semanas.
Alguns fatores são apontados como a causa para o fechamento das clínicas. Um deles é a filiação partidária do governo de cada estado. Os estados governados pelo Partido Republicano, mais conservador, apresentam maior tendência a criar políticas que dificultem o acesso ao aborto e que, portanto, resultam no fechamento de clínicas . Esse é o caso do Texas, que em 2013 instituiu leis restritivas ao aborto, fazendo com que pelo menos 30 clínicas abortistas fechassem as portas desde então.
As políticas votadas por cada estado não proíbem totalmente o aborto, que é legal nos Estados Unidos desde 1973, mas dificultam o acesso ao procedimento, bem como a expansão das clínicas abortistas. Algumas dessas leis, por exemplo, exigem que as clínicas de aborto tenham a estrutura de um hospital comum, com centros cirúrgicos e fácil acesso a outros hospitais. Isso gerou uma diminuição no acesso das mulheres a esses locais e, consequentemente, na diminuição do número de abortos.
Mas outro fator importante são as campanhas dos movimentos pró-vida no país, liderados principalmente pelas igrejas evangélica e católica. Com campanhas que incluem protestos diante de clínicas de aborto, esses movimentos não apenas conseguem pressionar o poder público para que o aborto seja mais restrito, como também convencer muitas mulheres a desistirem de matar seus filhos. Com isso, as clínicas de aborto estão cada vez mais vazias – exemplo disso é uma famosa clínica abortista em Bridgeport, Connecticut, que fechou após 40 anos de funcionamento, devido à “falta de demanda”.
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