PASTOR SERGIO LOURENÇO DO MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA E PRÉ-CANDIDATO A VEREADOR PELA CIDADE SÃO PAULO FALA SOBRE CULTURA
Incentivar o
desenvolvimento de atividades artísticas.
Lutar pela instalação de um centro cultural, que possa receber
manifestações culturais locais e externas de forma adequada. Propor a criação
do Conselho Municipal de cultura, com o intuito de viabilizar projetos
artísticos, cênicos, musicais e tradicionalista. O relacionamento dos cristãos com a cultura na qual estão inseridos
sempre representou um grande desafio para eles. Opções como amoldar-se,
rejeitar a cultura, idolatrá-la ou tentar redimi-la têm encontrado adeptos em
todo lugar e época. Em nosso país, com uma cultura tão rica, variada e
envolvente, o desafio parece ainda maior nos dias atuais. Existem muitas definições disponíveis e
parecidas de cultura. No geral, define-se como o conjunto de valores, crenças e
práticas de uma sociedade em particular, que inclui artes, religião, ética,
costumes, maneira de ser, divertir-se, organizar-se, etc. Os cristãos
acrescentam um item a mais a qualquer definição de cultura, que é a sua
contaminação. Não existe cultura neutra,
isenta, pura e inocente. Ela reflete a situação moral e
espiritual das pessoas que a compõem, ou seja, uma mistura de coisas boas
decorrentes da imagem de Deus no ser humano e da graça comum, e coisas pecaminosas
resultantes da depravação e corrupção do coração humano. Toda cultura,
portanto, por mais civilizada que seja,
traz valores pecaminosos, crenças equivocadas, práticas iníquas que se
refletem na arte, música, literatura, cinema, religiões, costumes e tudo mais
que a compõe. Não é de se estranhar, portanto, que aqueles cristãos que levam a
Bíblia a sério sempre tiveram uma atitude, no mínimo, cautelosa em relação à
cultura, por perceberem nela traços da corrupção humana - ou seja, do mundo. Ao
mesmo tempo em que a Bíblia define o mundo de maneira negativa, ela admite que
existem coisas boas na sociedade em decorrência do homem ainda manter a imagem
de Deus – em que pese a Queda – e em decorrência de Deus agir na humanidade em
geral de maneira graciosa. Deus concede às pessoas, sendo elas cristãs ou não,
capacidade, habilidades, perspicácia, criatividade, talentos naturais para as
artes em geral, para a música – enfim, aquilo que chamamos de graça comum. É
interessante que os primeiros instrumentos musicais mencionados na Bíblia
aparecem no contexto da descendência de Caim (Gênesis 4:21) bem como os
primeiros ferreiros (4:22) e fazedores de tendas (4:20). Paulo conhecia e citou
vários autores da sua época, que certamente não eram cristãos (Epimênides, Tt
1:12; Menander, 1Cor 15:32; Aratus, Acts 17:28). Jesus participou de festas de
casamento (João 2) e Paulo não desencorajou os crentes de Corinto a participar
de refeições com seus amigos pagãos, a não ser em alguns casos de consciência
(1Co 10:27-28). Portanto, a grande questão sempre foi aquela do limite – onde
eu risco a linha de separação? Até que ponto os cristãos podem desfrutar deste
mundo, até onde podem se amoldar à cultura deste mundo e fazer parte dela? Dá
para ver porque ao longo da história a Igreja cristã foi considerada algumas
vezes como obscurantista, reacionária, um gueto contra cultural. Nem sempre os
seus inimigos perceberam que os cristãos, boa parte do tempo, estavam reagindo
ao mundo, àquilo que existe de pecaminoso na cultura, e não à cultura em si.
Quando missionários cristãos lutam contra a prática indígena de matar crianças,
eles não estão querendo acabar com a cultura dos índios, mas redimi-la dos
traços que o pecado deixou nela. Eles estão lutando contra o mundo. Quando
cristãos criticam Darwin, não estão necessariamente deixando de reconhecer sua
contribuição para nosso conhecimento dos processos naturais, mas estão se
posicionando contra a filosofia naturalista que controlou seu pensamento.
Quando torcem o nariz para Jacques Derrida, não estão negando sua correta
percepção das ambigüidades na linguagem, mas sua conclusão de que não existe
sentido num texto. É preciso reconhecer que nem sempre os cristãos conseguiram
perceber a distinção entre mundo e cultura. Historicamente, grupos cristãos têm
sido contra a ciência, a arte, a música e a literatura em geral, sem fazer
qualquer distinção. Todavia, estes grupos fundamentalistas não representam a
postura cristã para com a cultura e nem refletem o ensino bíblico quanto ao
assunto. Os reformados, em particular, caracteristicamente sempre se mostraram
sensíveis às artes e viam nelas uma manifestação da graça comum de Deus à
humanidade. Apreciavam a pintura, a música, a poesia e a literatura. O grande desafio que Jesus e os apóstolos
deixaram para os cristãos foi exatamente este, de estar no mundo, ser enviado
ao mundo, mas não ser dele (Jo 17:14-18). Implica em não se conformar com o
presente século, mas renovar-se diariamente (Rm 12:1-3), de não ir embora
amando o presente século, como Demas (2Tm 4:10). É ser sal e luz. Sergio
Lourenço, nascido na querida Cidade de São Paulo no dia 02 de fevereiro de
1980, é conhecido por sua independência, engenhosidade e talento estratégico,
ele apresenta intuição, raciocínio lógico e inteligência espacial bem
desenvolvida. Sente orgulho por ser engenhoso, autônomo e ganha autoconfiança à
medida que se torna mais independente em relação à opinião alheia ou à
hierarquia social. Valoriza o conhecimento e, embora usa bastante a intuição
para estabelecer hipóteses, confia exclusivamente na razão e na fé. Apresenta
notável talento para a invenção, a criação, a construção, a sistematização e o
planejamento. Cético é obstinado na comprovação empírica de suas teorias e
perseguem o erro de forma quase obsessiva. Com sua formação técnica na área de
tecnologia, participou dos principais projetos da Secretaria Municipal do
Trabalho e da Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho do Estado de São
Paulo. Mais foi através da fé que no dia 22 de Abril de 2011 na Cidade de
Ituiutaba – Minas Gerais, foi realizada a unção e consagração como Pastor do
Seminário Internacional de Teologia e no dia 29 de Agosto de 2011 se filiou ao
Conselho de Pastores e Ministros Evangélicos do Estado de São Paulo – CPESP.
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