VINTE CRISTÃOS SÃO PRESOS DURANTE ESTUDO BÍBLICO NA CHINA NO DIA 11 DE JANEIRO, EM PEQUIM, A POLÍCIA INVADIU UMA REUNIÃO DE ESTUDO DA BÍBLIA QUE CONTAVA COM 27 CRISTÃOS CHINESES. 20 PESSOAS FORAM LEVADAS PARA A PRISÃO PARA SEREM INTERROGADAS
Em uma igreja no distrito de Shunyi, lar de dezenas de cristãos que viajam para Pequim a trabalho ou outras questões, às 8 horas da noite, um grupo estava reunido para um estudo bíblico, quando mais de dez policiais invadiram o lugar.
"Assim que terminamos nosso momento de louvor e adoração, um missionário tomou à frente a fim de nos guiar na leitura de passagens da Bíblia. Nós estávamos orando quando a polícia chegou", disse um membro da igreja. "Eles nos disseram para interromper a reunião imediatamente. Havia cerca de 27 pessoas no encontro. Os policiais levaram para a delegacia todas as pessoas que não estavam de posse de seus documentos de identificação; foram mais de 20 pessoas. A polícia também confiscou Bíblias e hinários".
"O diretor da delegacia é Li Jincheng, o mesmo policial que nos atacou no ano passado. Na última vez, ele e sua equipe tentaram apagar todas as informações de nossos computadores. Eles só não concluíram porque não houve tempo suficiente, mas muito conteúdo foi deletado. A polícia também disse que não estávamos autorizados a pegar os computadores de volta. Eles disseram que devíamos abandonar nossa igreja", contou o cristão.
Outro cristão, que foi detido e interrogado, disse que os demais foram libertados cerca de 10h30 da noite do mesmo dia.
"A polícia queria que nós entregássemos tudo que tínhamos, incluindo os dados salvos em nossos celulares. Eles checaram nossos documentos de identificação, e depois de terem feito um registro por escrito, nos deixaram ir embora", disse ele. "Inicialmente, eles alegaram que nosso encontro era proibido por lei. Depois, quando chegamos à delegacia, eles disseram que o local é ilegal e que não devíamos ir lá novamente".
Frequentemente, a polícia exige que os membros da igreja frequentem uma congregação sancionada pelo governo. No entanto, os membros se recusam a participar porque acreditam que as ideias dos fundadores de ambas as igrejas são divergentes.
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