DESCONECTAR-SE DA RELIGIOSIDADE - FUNDAMENTOS E DOUTRINA APOSTÓLICOS MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA
Para de fato ter uma mentalidade apostólica é necessário desconectar-se
de toda religiosidade que é imposta por homens, desconectar-se de todo dogma e
doutrina que não tenha sido “enviada” por Deus e tão pouco representa sua
vontade! A religiosidade vista do ângulo dos dogmas, doutrinas, usos e costumes
estabelecidos pelos próprios homens, ao invés de “religar o homem a Deus”, tem
afastado o homem de Deus. Pois tem dado uma “roupagem” para Deus a qual Ele
Jamais teve, tem atribuído um “perfil” a Deus ao qual Ele jamais possuiu. Essa
religiosidade gerou uma cegueira espiritual na Igreja de Jesus, geraram
religiosos e não verdadeiros adoradores... A religiosidade expressada dessa
forma, também afastou os homens dos modelos e padrões divinos estabelecidos
para a igreja através dos primeiros apóstolos e profetas. Essa religiosidade
fez com que a Igreja, por causa dessa cegueira espiritual, se esqueceu dos
fundamentos apostólicos, criando assim as suas próprias estruturas e modelos,
mudando seu modelo original, o celestial, o apostólico para os seus modelos
humanos. Modelos inventados pelos religiosos a partir de uma falta de
direcionamento e a partir de um sentimento de possessão de poder, pois se seus
modelos eram estabelecidos, seus domínios também eram estabelecidos. Essas
estruturas foram concebidas a partir de uma mentalidade terrena e carnal. A
imposição dessas estruturas religiosas, levou a Igreja a mergulhar num tempo de
comodismo e estagnação espiritual, pois pelo fato de não mais enxergar e discernir
as coisas espirituais, já não mais realizavam os propósitos que eram da vontade
de Deus e assim também não podiam mais viver todos os sinais, prodígios e
maravilhas que aconteciam nos primeiros anos da Igreja do Senhor Jesus sobre a
terra, pois não se moviam mais com a autoridade apostólica que Deus havia
concedido a sua igreja, e sim segundo as ordenanças humanas. É necessário sair
das estruturas criadas pelos homens, é preciso desligar-se de tudo o que é e
procede da religiosidade, porque é justamente essa religiosidade que tem
produzido essa cegueira espiritual, a qual não permite que as pessoas enxerguem
quem de fato é Deus, a sua vontade, seu querer e seus propósitos para a sua
Igreja e seu Reino. Não permite que a Igreja cresça e caminhe em plenitude e
excelência no Reino de Deus. A religiosidade marca as pessoas por um sentimento
de conformismo, de comodismo e estagnação espiritual, removendo aos poucos o
desejo da busca por mais de Deus e das coisas espirituais. A religiosidade
também gera dentro da pessoas um sentimento fanático e descontrolado muitas
vezes, fazendo-as pensar que estão no “centro da vontade de Deus”, fazendo ou
deixando de fazer certas coisas que Deus em Sua palavra jamais ordenou ou
proibiu de fato, gera um sentimento enganador. A religiosidade paralisa a
mentalidade das pessoas, não permitindo que avancem no conhecimento do Reino de
Deus, além de produzir no homem essa cegueira espiritual, automaticamente
escraviza-os debaixo de um julgo jamais estabelecido por Deus. Quando uma
pessoa se torna religiosa, ela fica focada em coisas que não vieram de Deus e
assim aos poucos vão perdendo a consciência de sua missão, de seu envio, do seu
chamado e dos propósitos de Deus. Vão também perdendo o “sentimento” de um
adorador, perde o foco de sua adoração, fica tão conectado com as coisas
terrenas que irremediavelmente afasta-se das coisas espirituais, assim
afastando-se literalmente de Deus! Umas das principais características dos que
se tornam religiosos, é que perdem o direcionamento de fazer as coisas de Deus
e passam a querer mostrar-se para os “homens”, e não mais por Deus, criam uma
aparência exterior para ocultar seu interior, criam vestimentas com
características limpas para esconder a sujeira que há em seu interior, criam
máscaras para esconder suas reais “feições”. Exemplo disso, são os Fariseus da
época que Jesus cita por muitas vezes, eles se julgavam ter o conhecimento de
todas as coisas, que queriam por inúmeras vezes mostrar-se superiores, mais
espirituais ou mais santos do que as outras pessoas, mas que não tinham de fato
um conhecimento e a experiência com o Deus vivo, eram apenas religiosos,
acomodados e estagnados em suas estruturas. E foi por causa desta religiosidade
que a consciência apostólica e profética foi removida do seio da igreja. A
religiosidade cegou a mentalidade de muitos escolhidos fazendo que, com o
passar do tempo, houvesse essa perda de grande e imprescindível significância
que é o “entendimento do apostólico e do profético”, sucumbindo assim os dons e
ofícios de apóstolos e profetas na história da Igreja. Edificou-se na
mentalidade da Igreja uma “fortaleza”, e essa fortaleza impede de que ela volte
a pensar como uma igreja de autoridade Apostólica e Profética, impede de que o
poder de Deus se manifeste através dela, porque tem sua sensibilidade
espiritual inativa e presa dentro dessa “fortaleza”. Apenas a unção apostólica
em seu mais alto nível de guerra espiritual pode destruir toda fortaleza que
tem deixado a Igreja presa, impedindo-a de receber o Vinho Novo de Deus. É
preciso romper essas fortalezas para mover-se no apostólico e profético. A
religiosidade constrói estruturas na mentalidade das pessoas e essas estruturas
podem ser vistas como grandes fortalezas. A palavra fortaleza vem do grego
“Ochuruma” e tem o significado de um Forte, um Castelo ou um Palácio
fortificado. Um lugar extremamente fechado e protegido. Essas fortalezas nas
mentes das pessoas representam ideias, conceitos, imaginações, opiniões,
raciocínios ou pensamentos lógicos, verdadeiros sofismas, ou seja, uma
filosofia estruturada, conotando de fato o entendimento de uma mente fechada. Essas
fortalezas são opositor a tudo o que é a vontade de Deus, é uma verdadeira
resistência ao conhecimento de Deus, impedindo assim o acesso das revelações da
palavra de Deus, do novo de Deus nas mentes. As pessoas que tem uma fortaleza
mental desenvolvem um bloqueio na mente, o que não lhes permitem entender a
palavra e as revelações de Deus e nem permite ter vontade para tal e resistem
às mudanças porque lhes parece uma ameaça aos seus conceitos estruturados. A
formação dessas fortalezas impede de que Deus estabeleça suas vontades e suas
verdades acerca do apostólico e profético. Para que haja o rompimento da mesma,
é necessário destruir na mente tais fortalezas, para que as pessoas possam
receber e passar a mover-se no apostólico e no profético, dentro dos modelos
celestiais. Como destruir estas fortalezas? R: O rompimento e destruição dessas
fortalezas ocorrerão através de uma guerra espiritual e essa guerra é
apostólica. Podemos ver claramente nas palavras do apóstolo Paulo em 2º
Coríntios 10.4 (ler). O apóstolo Paulo defendendo sua autoridade apostólica,
declarou que ainda que estivesse andando em carne, em suas milícias, ou seja,
em suas lutas e guerras não usava armas carnais e sim armas que, em seu
ministério apostólico, eram poderosas em Deus para destruir toda fortaleza e
tudo o que se levantava contra o conhecimento de Deus. A palavra milícia no
grego é “Strateia”, e significa: Carreira, serviço militar ou apostolado. Logo,
suas armas eram apostólicas. Portanto, pode-se dizer que a luta, a guerra ou a
milícia a ser travada pelo povo de Deus não é só contra principados e
potestades, mas também contra estas fortalezas mentais, podendo destruí-las com
as armas apostólicas, ou seja, revelações da verdade de Deus em Sua palavra. A
maneira mais eficaz para se destruir essas fortalezas é pela pregação da
palavra de Deus genuinamente vinda dos céus, em sua mais plena revelação de
sentido e propósito. Junto a pregação da
palavra de Deus é indispensável uma oração conscientemente direcionada a
cumprir o propósito pelo qual se está guerreando. Jejuns, consagrações e atos
proféticos também são armas apostólicas aplicáveis e eficazes junto ao
estabelecimento da palavra de Deus, desde que tenham sido realmente um
direcionamento dos céus, enviado e guiado pelo Espírito Santo. O rompimento ou
a destruição dessas fortalezas permitirão que as pessoas tenham mentes
renovadas e transformadas, assim abertas para receber e se mover debaixo dessa
autoridade apostólica. Da palavra grega “Strateia” provém o termo
“Strateunomai”, que quer dizer servir em uma companhia militar ou exercer o
apostolado. Concluo então, que a igreja do Senhor que teve as fortalezas
mentais rompidas, ao estar em contínua renovação da mente, com o novo de Deus,
poderá exercer sua autoridade apostólica.
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