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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

DESCONECTAR-SE DA RELIGIOSIDADE - FUNDAMENTOS E DOUTRINA APOSTÓLICOS MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA

Para de fato ter uma mentalidade apostólica é necessário desconectar-se de toda religiosidade que é imposta por homens, desconectar-se de todo dogma e doutrina que não tenha sido “enviada” por Deus e tão pouco representa sua vontade! A religiosidade vista do ângulo dos dogmas, doutrinas, usos e costumes estabelecidos pelos próprios homens, ao invés de “religar o homem a Deus”, tem afastado o homem de Deus. Pois tem dado uma “roupagem” para Deus a qual Ele Jamais teve, tem atribuído um “perfil” a Deus ao qual Ele jamais possuiu. Essa religiosidade gerou uma cegueira espiritual na Igreja de Jesus, geraram religiosos e não verdadeiros adoradores... A religiosidade expressada dessa forma, também afastou os homens dos modelos e padrões divinos estabelecidos para a igreja através dos primeiros apóstolos e profetas. Essa religiosidade fez com que a Igreja, por causa dessa cegueira espiritual, se esqueceu dos fundamentos apostólicos, criando assim as suas próprias estruturas e modelos, mudando seu modelo original, o celestial, o apostólico para os seus modelos humanos. Modelos inventados pelos religiosos a partir de uma falta de direcionamento e a partir de um sentimento de possessão de poder, pois se seus modelos eram estabelecidos, seus domínios também eram estabelecidos. Essas estruturas foram concebidas a partir de uma mentalidade terrena e carnal. A imposição dessas estruturas religiosas, levou a Igreja a mergulhar num tempo de comodismo e estagnação espiritual, pois pelo fato de não mais enxergar e discernir as coisas espirituais, já não mais realizavam os propósitos que eram da vontade de Deus e assim também não podiam mais viver todos os sinais, prodígios e maravilhas que aconteciam nos primeiros anos da Igreja do Senhor Jesus sobre a terra, pois não se moviam mais com a autoridade apostólica que Deus havia concedido a sua igreja, e sim segundo as ordenanças humanas. É necessário sair das estruturas criadas pelos homens, é preciso desligar-se de tudo o que é e procede da religiosidade, porque é justamente essa religiosidade que tem produzido essa cegueira espiritual, a qual não permite que as pessoas enxerguem quem de fato é Deus, a sua vontade, seu querer e seus propósitos para a sua Igreja e seu Reino. Não permite que a Igreja cresça e caminhe em plenitude e excelência no Reino de Deus. A religiosidade marca as pessoas por um sentimento de conformismo, de comodismo e estagnação espiritual, removendo aos poucos o desejo da busca por mais de Deus e das coisas espirituais. A religiosidade também gera dentro da pessoas um sentimento fanático e descontrolado muitas vezes, fazendo-as pensar que estão no “centro da vontade de Deus”, fazendo ou deixando de fazer certas coisas que Deus em Sua palavra jamais ordenou ou proibiu de fato, gera um sentimento enganador. A religiosidade paralisa a mentalidade das pessoas, não permitindo que avancem no conhecimento do Reino de Deus, além de produzir no homem essa cegueira espiritual, automaticamente escraviza-os debaixo de um julgo jamais estabelecido por Deus. Quando uma pessoa se torna religiosa, ela fica focada em coisas que não vieram de Deus e assim aos poucos vão perdendo a consciência de sua missão, de seu envio, do seu chamado e dos propósitos de Deus. Vão também perdendo o “sentimento” de um adorador, perde o foco de sua adoração, fica tão conectado com as coisas terrenas que irremediavelmente afasta-se das coisas espirituais, assim afastando-se literalmente de Deus! Umas das principais características dos que se tornam religiosos, é que perdem o direcionamento de fazer as coisas de Deus e passam a querer mostrar-se para os “homens”, e não mais por Deus, criam uma aparência exterior para ocultar seu interior, criam vestimentas com características limpas para esconder a sujeira que há em seu interior, criam máscaras para esconder suas reais “feições”. Exemplo disso, são os Fariseus da época que Jesus cita por muitas vezes, eles se julgavam ter o conhecimento de todas as coisas, que queriam por inúmeras vezes mostrar-se superiores, mais espirituais ou mais santos do que as outras pessoas, mas que não tinham de fato um conhecimento e a experiência com o Deus vivo, eram apenas religiosos, acomodados e estagnados em suas estruturas. E foi por causa desta religiosidade que a consciência apostólica e profética foi removida do seio da igreja. A religiosidade cegou a mentalidade de muitos escolhidos fazendo que, com o passar do tempo, houvesse essa perda de grande e imprescindível significância que é o “entendimento do apostólico e do profético”, sucumbindo assim os dons e ofícios de apóstolos e profetas na história da Igreja. Edificou-se na mentalidade da Igreja uma “fortaleza”, e essa fortaleza impede de que ela volte a pensar como uma igreja de autoridade Apostólica e Profética, impede de que o poder de Deus se manifeste através dela, porque tem sua sensibilidade espiritual inativa e presa dentro dessa “fortaleza”. Apenas a unção apostólica em seu mais alto nível de guerra espiritual pode destruir toda fortaleza que tem deixado a Igreja presa, impedindo-a de receber o Vinho Novo de Deus. É preciso romper essas fortalezas para mover-se no apostólico e profético. A religiosidade constrói estruturas na mentalidade das pessoas e essas estruturas podem ser vistas como grandes fortalezas. A palavra fortaleza vem do grego “Ochuruma” e tem o significado de um Forte, um Castelo ou um Palácio fortificado. Um lugar extremamente fechado e protegido. Essas fortalezas nas mentes das pessoas representam ideias, conceitos, imaginações, opiniões, raciocínios ou pensamentos lógicos, verdadeiros sofismas, ou seja, uma filosofia estruturada, conotando de fato o entendimento de uma mente fechada. Essas fortalezas são opositor a tudo o que é a vontade de Deus, é uma verdadeira resistência ao conhecimento de Deus, impedindo assim o acesso das revelações da palavra de Deus, do novo de Deus nas mentes. As pessoas que tem uma fortaleza mental desenvolvem um bloqueio na mente, o que não lhes permitem entender a palavra e as revelações de Deus e nem permite ter vontade para tal e resistem às mudanças porque lhes parece uma ameaça aos seus conceitos estruturados. A formação dessas fortalezas impede de que Deus estabeleça suas vontades e suas verdades acerca do apostólico e profético. Para que haja o rompimento da mesma, é necessário destruir na mente tais fortalezas, para que as pessoas possam receber e passar a mover-se no apostólico e no profético, dentro dos modelos celestiais. Como destruir estas fortalezas? R: O rompimento e destruição dessas fortalezas ocorrerão através de uma guerra espiritual e essa guerra é apostólica. Podemos ver claramente nas palavras do apóstolo Paulo em 2º Coríntios 10.4 (ler). O apóstolo Paulo defendendo sua autoridade apostólica, declarou que ainda que estivesse andando em carne, em suas milícias, ou seja, em suas lutas e guerras não usava armas carnais e sim armas que, em seu ministério apostólico, eram poderosas em Deus para destruir toda fortaleza e tudo o que se levantava contra o conhecimento de Deus. A palavra milícia no grego é “Strateia”, e significa: Carreira, serviço militar ou apostolado. Logo, suas armas eram apostólicas. Portanto, pode-se dizer que a luta, a guerra ou a milícia a ser travada pelo povo de Deus não é só contra principados e potestades, mas também contra estas fortalezas mentais, podendo destruí-las com as armas apostólicas, ou seja, revelações da verdade de Deus em Sua palavra. A maneira mais eficaz para se destruir essas fortalezas é pela pregação da palavra de Deus genuinamente vinda dos céus, em sua mais plena revelação de sentido e propósito. Junto a  pregação da palavra de Deus é indispensável uma oração conscientemente direcionada a cumprir o propósito pelo qual se está guerreando. Jejuns, consagrações e atos proféticos também são armas apostólicas aplicáveis e eficazes junto ao estabelecimento da palavra de Deus, desde que tenham sido realmente um direcionamento dos céus, enviado e guiado pelo Espírito Santo. O rompimento ou a destruição dessas fortalezas permitirão que as pessoas tenham mentes renovadas e transformadas, assim abertas para receber e se mover debaixo dessa autoridade apostólica. Da palavra grega “Strateia” provém o termo “Strateunomai”, que quer dizer servir em uma companhia militar ou exercer o apostolado. Concluo então, que a igreja do Senhor que teve as fortalezas mentais rompidas, ao estar em contínua renovação da mente, com o novo de Deus, poderá exercer sua autoridade apostólica.

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