“EU FUI PERSEGUIDO PELA INTOLERÂNCIA RELIGIOSA”, AFIRMA EZEQUIEL TEIXEIRA FUNDADORES DO PROJETO VIDA NOVA ATUAM TAMBÉM NO CENÁRIO POLÍTICO
O pastor Ezequiel Teixeira, da igreja Projeto Vida Nova, além de uma
longa história ministerial, também atua como deputado federal pelo PTN. Casado
com a pastora Márcia Teixeira, vereadora pelo PSD, ambos levam para o cenário
político os mesmos ideais que norteiam seu ministério. Em entrevista ao portal
Gospel Prime, Ezequiel desabafou que sua passagem pela secretaria de Direitos
Humanos do governo do Rio de Janeiro foi explorada com maldade pela mídia. Ele
revela que não procedem as acusações que ele seria favorável nem estaria
querendo impor uma “cura gay”. Logo após sua saída do cargo, passou a ser
processado pela Defensoria Pública do estado, acusado ter feito uma “humilhação
pública” da comunidade LGBT. Curiosamente, o motivo da exoneração e do processo
foi uma entrevista dada ao jornal O Globo onde ele estava dá um testemunho
pessoal: “Eu não creio só na cura gay, não. Creio na cura do câncer, na cura da
Aids… Sabe por quê? Porque eu sou fruto de um milagre de Deus também… creio que
todo mundo pode receber uma transformação, uma mudança”. O deputado defende-se,
insistindo que as declarações foram tirada de contexto. “Eu fui perseguido por intolerância
religiosa”, desabafa. De volta à Câmara dos Deputados, ele encaminhou um
Projeto de Decreto Legislativo (PDC), que susta a resolução 12/2015 do Conselho
Nacional de Combate à Discriminação e Promoções de Direitos de Lésbicas, Gays,
Travestis e Transexuais. Segundo essa lei, os homens transgêneros, por exemplo,
podem usar o banheiro feminino e vice-versa. “Isso tira o poder da família… é
competência da família educar sexualmente. Não adianta o governo querer impor
isso”, assevera o deputado. Márcia conta que em seu primeiro mandato recebeu
denúncias da imposição dessa “agenda gay” nos livros didáticos e ela denunciou
o assunto. O material tinha imagens e ensinamentos inadequados para a faixa
etária do ensino básico. A pastora, que sempre defendeu a vida na igreja, tem
lutado contra a tentativa de se liberar o aborto. Ela lamenta a tentativa de se
usar a microcefalia como justificativa para isso. Relata que conhece pessoas
com essa má formação que tiveram vidas absolutamente normais. Ezequiel explica
que, embora criticado, não deixará se intimidar: “Não adianta. Nós temos
convicções, e princípios que são inegociáveis”. Conta ainda que está levando
diante da Câmara um projeto de lei (4931/2016) que garante o direito de auxílio
terapêutico aos homossexuais que desejam mudar de vida. O projeto dispõe sobre
“o direito à modificação da orientação sexual”. Esse tipo de proposta já
encontrou acolhida em Israel. O parlamentar classifica o projeto como
‘libertador’ tanto para quem precisa de apoio nesse sentido quanto para quem
oferece ajuda. Explica que o Conselho Federal de Psicologia está impedindo os
psicólogos que deseja ajudar alguém que deseja mudar de vida. Assista a entrevista:
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