IGREJA DOS EUA TEM SITE HACKEADO PELO ESTADO ISLÂMICO PÁGINA INVADIDA EXIBIU UM VÍDEO GRAVADO EM 2014 PELO LÍDER DO ESTADO ISLÂMICO, ABU MUHAMMAD AL-ADNANI E FOI DESCOBERTO POR UM ADOLESCENTE, MEMBRO DA IGREJA
O site de uma igreja do estado de Michigan (EUA) foi hackeado no início
deste mês por apoiadores do grupo terrorista Estado Islâmico, que postaram uma
propaganda anti-cristã em sua homepage. O fato está sendo investigado pelo FBI.
A 'Lamont Christian Reformed Church' - uma congregação de cerca de 130 membros
com base em Coopersville - teve sua página invadido por um grupo de apoidores
do Estado Islâmico nos EUA, que está se denominando 'Cyber Califado'. Uma
emissora local - 'WOOD TV 8' - informou neste domingo que a página hackeada
exibiu um vídeo gravado em 2014 pelo líder do Estado Islâmico, Abu Muhammad
Al-adnani e foi descoberto por um adolescente, membro da igreja. "O vídeo
estava falando de odiar os cristãos, que Alá é Deus e tudo mais. E eles estão
falando sobre as mulheres e crianças", disse o adolescente. A 'WOOD TV'
também observou que o FBI ainda está investigando o assunto, mas ainda descarta
a hipótese de que a igreja esteja correndo risco de qualquer dano físico
(ataque). "[Uma fiel da Lamont Church, Jennifer Bosch] disse que o FBI não
indicou qualquer razão para se alarmar e disse-lhe que iria voltar a procurá-la
na próxima semana. Ela disse que a invasão era perturbadora, mas não estava
muito preocupada", relatou a WOOD TV. "Não há nenhuma indicação
definitiva de quem seja o responsável por esta invasão. Pode ser alguém do
exterior ou algum garoto da rua, fazendo maldades da casa de seus pais". Casos
semelhantes: Esta não é a primeira vez que se acredita que um grupo
cyberterrorista tenha invadido o site de uma igreja e postado conteúdo perturbador.
No ano passado, a Igreja Católica Siríaca Nossa Senhora da Misericórdia, em
Sydney, Austrália, teve seu site invadido por adeptos do Estado Islâmico, que
postaram vídeos de execuções na página. O padre Rahal Dergham disse ao Daily
Mail da Austrália, que para a congregação, a invasão de seu site não era tão
horrível como algumas das experiências que alguns membros da igreja tiveram nas
mãos do extremismo islâmico. "Nós temos nossas famílias ainda sob a ameaça
desses grupos e a maioria foi ferida, deslocadas ou estuprada. Eu não acho que
nesta fase venhamos a ter qualquer medo, perdemos tudo", disse Dergham.
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