CONDENADOS CUMPREM PENA ALTERNATIVA EM ESPAÇO DE IGREJA LÁ ELES APRENDEM A PALAVRA DE DEUS E REALIZAM TRABALHOS VOLUNTÁRIOS
O projeto de ressocialização da Fundação Batista Central e da Igreja Batista Central de Fortaleza (IBC) tem atendido pessoas que cometeram crimes leves e cumprem penas alternativas em locais de socialização.
O jornal Bom Dia CE realizou na semana passada uma reportagem especial para falar sobre este projeto que conta com a parceria da Vara única de Execução de Penas Alternativas e Habeas Corpus – Vepah.
Só participa desse trabalho de ressocialização os condenados a crimes “menos graves” cuja pena é de até quatro anos.
A juiz da Vepah, Maria das Graças Almeida, comenta que as penas alternativas como as oferecidas nesse centro da igreja Batista, nasceu da necessidade de buscar outros meios além da prisão.
“Muito se vê que os presídios não recuperam, não ressocializam”, disse ela citando alguns exemplos de penas alternativas como o pagamento de multa e trabalhos sociais.
Na área da igreja, esses criminosos podem desenvolver diversos trabalhos e ainda serem evangelizados. O pastor Nelson Massambani comenta que já esteve preso e que lhe ofereceram uma nova chance.
“Eu estive preso, então eu sei o que é ter uma segunda chance. Eu não estive preso só na cadeia física, atrás das grades, mas eu sei o que é estar preso na dependência química”, revelou.
O trabalho da igreja também promove a solidariedade entre as pessoas que foram condenadas, tanto que eles se consideram “uma família”.
Além dos ensinos bíblicos, eles participam de oficinas e trabalham dentro da instituição. Cada condenado fica dez horas aos finais de semana dentro do espaço da igreja.
Nenhum comentário
Postar um comentário