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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

EDITORIAL: QUEM DISSE QUE OS EVANGÉLICOS NÃO SE IMPORTAM COM O ESTUPRO? COBRANÇAS NAS REDES SOCIAIS RECLAMAM DE LÍDERES EVANGÉLICOS POR SUPOSTA OMISSÃO NOS CASOS RECENTES

Os estupros coletivos noticiados esta semana, que ocorreram em circunstâncias e estados diferentes, tomaram conta das redes sociais. Surgiram campanhas contra a chamada “cultura do estupro”, que procura jogar para a sociedade como um todo a responsabilidade, não sobre quem perpetua o crime. A comoção nacional pelos dois casos, um no Piauí e outro no Rio de Janeiro, mostraram que brasileiros estão indignados com os números alarmantes de violência contra a mulher. Nos últimos dias foram republicadas várias estatísticas sobre o assunto. O mais alarmante é que o Brasil tem um caso de estupro notificado a cada 11 minutos. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, apenas de 30% a 35% dos casos são registrados. Logo, é possível que a relação seja de um estupro a cada minuto. Contudo, ao invés de ser questionado por que esses índices de violências não diminuíram no período que um governo de esquerda esteve no poder, parte do debate tem absurdamente tirado o foco dos estupradores e procurado culpar outras pessoas, inclusive os cristãos. Como já tem se tornado usual no Brasil, as igrejas são cobradas por não estarem “resolvendo” os problemas da sociedade. Essa é uma ideia paradoxal, pois toda vez que se fala da necessidade de defender valores cristãos (em especial a defesa da vida) exista a cobrança para que os líderes evangélicos não tentam “impor” seus ideais. Talvez o exemplo mais emblemático é a confusão com o debate da sexualidade. Se os pastores vêm a público condenar o “casamento gay” ou o aborto, exigem que não se envolvam nas liberdades individuais. Agora, quando não se manifestam, são criticados por que “nada fazem”. Como reflexo do pensamento politicamente correto que tenta se impor em nossa era, houve quem atribuísse ao cristianismo a imposição de uma “mentalidade machista”, que supostamente estimularia o estupro. Alguns versículos do Antigo Testamento, tirados de seu contexto, eram usados para supostamente provar isso. Embora centenas de pastores se manifestaram contra o caso, afirmando que oravam pelas vítimas e lamentavam a situação, isso parece ter tido pouco efeito. Parece conveniente para os críticos ignorar que no caso do Rio de Janeiro, o local e as circunstâncias do crime foram num morro, mais especificamente num local de venda de drogas. Ora, não existe grupo no país que lute mais contra as drogas e ofereça mais oportunidades de recuperação que os evangélicos. Artistas x pastores Chama atenção o fato de que vários artistas usaram as redes sociais para cobrar publicamente líderes evangélicos. Muitos deles são os mesmos que assinaram um manifesto contra a prática, ao mesmo tempo em que defendem o aborto.

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