IDOSA CRISTÃ É ARRASTADA NUA PELAS RUAS POR MUÇULMANOS PERSEGUIÇÃO SE ACIRRA NO EGITO
Em uma aldeia no sul Egito, uma mulher cristã
de 70 anos foi despida, espancada e arrastada publicamente pelas ruas. Os
agressores, um grupo de cerca de 300 homens muçulmanos também incendiou sete casas
pertencentes a famílias cristãs. De acordo com um comunicado da Igreja Ortodoxa
Copta, esse ataque na aldeia de Al Karam foi motivado por acusações de que um
homem cristão tinha um relacionamento com uma mulher muçulmana. Segundo
testemunhas, os responsáveis pelo atentado estavam armados e saquearam as
residências, antes de atear fogo às casas. A idosa que foi vítima do
linchamento é a mãe do homem, Ashraf Abdu Atiya. Ele acabou fugindo da cidade
por causa das ameaças. A violência teve início às oito da noite, horário local,
mas a polícia só respondeu ao chamado duas horas depois. Apenas três pessoas
foram detidas até o momento. Contudo, um dos principais líderes coptas do
Egito, Anba Makarios, afirmou à imprensa que mesmo que houvesse uma relação
amorosa de um cristão com uma muçulmana (proibida pelo Islã), a reação natural
não seria “nada parecido o que ocorreu”. Para ele, isso foi apenas uma
justificativa para a perseguição religiosa, algo que tem se acirrado no país
nos últimos anos. O primeiro-ministro do país, Sherif Ismail,
lamentou o ocorrido e garantiu que o assunto será tratado conforme a lei. O
presidente Abdul Fatah al Sisi ordenou que fossem reparados os danos físico,
num total de 50 mil libras egípcias [R$ 140 mil]. Perseguição
contínua Após a chamada Primavera Árabe, só aumentou a violência contra os
cristãos no Egito. Pelo menos 65 igrejas, escolas e conventos foram
incendiados, saqueados ou destruídos. O Instituto Gatestone que monitora as
ações de grupos extremistas muçulmanos, denuncia que apesar do discurso do novo
governo as coisas não mudaram no Egito e dificilmente mudarão. Os cristãos
coptas têm origem no Egito. Eles são cerca de 10% da população do país, mas são
tratados como cidadãos de segunda classe pela maioria muçulmana. Ano passado,
21 cristãos egípcios foram decapitados pelo Estado Islâmico (EI). Com
informações de Independent.
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