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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

A ASCENSÃO DA IGREJA CATÓLICA EVANGÉLICA BRASILEIRA GRANDE PARTE DA IGREJA EVANGÉLICA BRASILEIRA NÃO PODE MAIS PROTESTAR OU DENUNCIAR QUALQUER OUTRA DENOMINAÇÃO RELIGIOSA

Infelizmente, a algum tempo que a Igreja Evangélica Brasileira não pode fazer aquilo que sempre esteve presente em sua essência a 500 anos com a reforma protestante, ou seja, protestar contra os abusos e absurdos de tudo aquilo que se opõe ao Evangelho simples e puro de Cristo Jesus. Lamentavelmente, grande parte da Igreja Evangélica Brasileira não pode mais protestar ou denunciar qualquer outra denominação religiosa que busque coadunar ou aliançar-se com o Estado, uma vez que, este tem sido o desejo e foco de muitos evangélicos – união da Igreja com o Estado. Ou seja, a busca tem sido para alguns o poder humano. Lastimavelmente, algumas lideranças evangélica no Brasil não podem denunciar o domínio, poder e abusos que sempre vigoraram no sistema Papal, uma vez que, boa parte da liderança evangélica desenvolve seus trabalhos dentro do mesmo critério (onde líderes vivem para serem servidos e não servir), sendo uma espécie de “mini ou pequenos papas”, exercendo em alguns casos até maior domínio e controle sobre seus liderados. Ou seja, o sistema é papal. Estranhamente, a idolatria que por muito tempo foi alvo de denúncia dos evangélicos contra os católicos tem diminuído sistematicamente, obviamente porque em ambientes onde não se tem ídolos feitos de barro ou madeira, infelizmente tem aumentado a idolatria que se manifesta através do culto ou hiper admiração as personalidades cantantes ou àquelas que exercem liderança na Igreja. Ou seja, a idolatria é vigorante. E por fim, seria uma grande contradição num momento como esse, a Igreja protestante evangélica denunciar o sincretismo religioso pagão de outras denominações, uma vez que, infelizmente na atualidade muitos autodenominados evangélicos são os maiores inventores de indulgencias, barganhas em nome da fé, e toda sorte de misticismo em sua forma de culto. De modo que, não confundir alho com bugalho é essencialmente importante nesta hora de grandes oportunidades, mas de grande confusão. Ou seja, a Igreja de Cristo Jesus não combina com força e violência, discípulos de Jesus não vivem mendigando nos balcões milagrosos da barganha, e culto racional e verdadeiro não coaduna com circo religioso. Conseguir discernir essas diferenças já é um bom começo para uma caminhada minimamente coerente com o Evangelho de Cristo Jesus.

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