ESTADO ISLÂMICO EXECUTA CRIANÇA DE 7 ANOS NA FRENTE DOS PAIS O OBSERVATÓRIO SÍRIO DOS DIREITOS HUMANOS DIVULGOU UMA LISTA NO FINAL DO MÊS PASSADO DE MAIS DE 4 MIL PESSOAS QUE FORAM EXECUTADAS PELO GRUPO MILITANTE NA SÍRIA DESDE JUNHO DE 2014
Uma criança de sete anos foi executada pela organização terrorista, o Estado Islâmico na Síria na semana passada, alegando que ele violou uma versão rígida do grupo da lei islâmica alegando "insulto a divindade".
Segundo a agência ARA Notícias que tem base no Curdistão, testemunhas e ativistas de direitos disseram que o grupo militante (também conhecido como ISIS) matou um jovem rapaz chamado Muaz Hassan na última quinta-feira (5) no reduto sírio do grupo de Raqqa depois que ele foi acusado de ter "amaldiçoando uma divindade".
Hassan foi executado publicamente em Naeem, na “Praça de Raqqa”, onde um membro da corte sharia leu as acusações contra Hasan e explicou a razão pela qual o grupo estava executando um menino tão jovem. De acordo com as testemunhas, o tribunal da sharia determinou que o rapaz foi condenado por "infidelidade".
"A polícia do Estado Islâmico prendeu Muaz Hassan no início desta semana na cidade de Raqqa, depois de terem ouvido ele 'maldizer uma divindade', enquanto brincava na rua com os amigos", disse uma testemunha que citou um membro da corte da sharia do ISIS. "O ato foi considerado um insulto ao califado, independentemente da idade do menino", pontuou.
As testemunhas explicaram que o jovem faleceu depois de ser alvejado por tiros por agentes do Hisbah (força policial do ISIS em Raqqa) na frente de seus próprios pais e centenas de outros moradores da cidade. Os pais do garoto caíram no chão em luto depois de ver seu filho assassinado pelos jihadistas.
Blasfêmia?
Embora não seja muito claro o que é "insultar" ou até "amaldiçoar uma divindade", ele provavelmente poderia estar de uma outra maneira fraseado o termo "blasfêmia". Em muitas nações islâmicas conservadoras como o Paquistão e a Arábia Saudita, acusações de blasfêmia é o necessário para justificar a matança ou aprisionamentos de um indivíduo ou família.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos divulgou uma lista no final do mês passado de mais de 4 mil pessoas que foram executadas pelo grupo militante na Síria desde junho de 2014.
A lista também detalhou o número de diferentes métodos utilizados pelos jihadistas para realizar suas execuções. Além de tiros na parte de trás da cabeça, muitas vezes eles recorrem a decapitações, apedrejamentos e jogar pessoas pelo telhado. O grupo também tem sido conhecido queimar pessoas vivas em gaiolas e vítimas de bloqueio em gaiolas, além de afogá-los na água.
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