PROPOSTA PARA INTEGRAR ISLÂMICOS PEDE MESQUITAS NO LUGAR DE IGREJAS NA ALEMANHA DE MARTINHO LUTERO QUE FOI O PRECURSOR MOVIMENTO REFORMISTA CRISTÃO CULMINADO NO INÍCIO DO SÉCULO XVI POR MARTINHO LUTERO, QUANDO ATRAVÉS DA PUBLICAÇÃO DE SUAS 95 TESES, EM 31 DE OUTUBRO DE 1517 NA PORTA DA IGREJA DO CASTELO DE WITTENBERG, PROTESTOU CONTRA DIVERSOS PONTOS DA DOUTRINA DA IGREJA CATÓLICA ROMANA, PROPONDO UMA REFORMA
Um conhecido político progressista Joaquim Reinig apresentou uma
proposta polêmica que, segundo ele, irá ajudar a Alemanha a integrar mais
rapidamente os milhares de imigrantes islâmicos que chegam à Europa todas as
semanas. As igrejas cristãs deveriam ser demolidas, dando espaço para que
mesquitas sejam construídas nos mesmos espaços. Morador da cidade de Hamburgo, Reinig que fez fama como arquiteto,
advoga que apenas a religião poderia alcançar as pessoas de uma maneira que as
autoridades alemãs não conseguem. Embora o senso comum aponte que isso iria
apenas “perpetuar a forma de vida ancestral” dos islâmicos, a abordagem do
progressista é que isso daria confiança aos novos moradores do país. A
construção de mesquitas com “Um minarete [torre que anuncia a oração] visível
na arquitetura moderna dá uma mensagem aos imigrantes: Não tenham medo de
perder sua identidade na sociedade”. O discurso de Reinig, pautado pela ideia
de multiculturalismo, é baseado em um relatório de 2013 que ele ajudou a
preparar, que identificava uma “necessidade urgente” para a construção de
mesquitas na região. Segundo o senado de Hamburgo, que também produziu um
assunto sobre o tema, o ideal seria uma “mesquita em cada bairro”. A principal
justificativa para isso é o importante “trabalho comunitário” promovido por
elas. Reinig, que serviu como
consultor para o Senado de Hamburgo, a necessidade de demolição de igrejas
ocorre pela falta de espaços disponíveis para novos templos religiosos. Um
levantamento do governo indicou que apenas dos 3% dos cristãos (23.000 pessoas)
vão às igrejas na região de Hamburgo, cerca de 50 delas estão fechadas. Em
comparação, a maior parte dos 17.000 muçulmanos de Hamburgo frequentam as
mesquitas semanalmente. Questionado sobre o fato de que as mesquitas por vezes
foram identificadas como as principais fomentadoras de ataques terroristas, o
arquiteto explica que em “comunidades habitadas por muçulmanos não são alvo dos
terroristas”. Enquanto a Igreja Luterana, a maior do país, faz preparativos
para celebrar os 500 anos da Reforma Protestante, o Ministério da Justiça da
Alemanha investiga mais de 180 suspeitos de terrorismo, a maioria possui alguma
ligação com o Estado islâmico. Com informações de Die Tageszeitung
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