RELIGIÃO PODE INTERFERIR NA LEGALIZAÇÃO DE JOGOS, DIZ ESPECIALISTA PARA O PRESIDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO JOGO LEGAL (IJL), ALÉM DE AUMENTAR A ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS, A LEGALIZAÇÃO DE JOGOS AUMENTARIA O EMPREGO
O governo interino de Michel Temer pretende colocar em pauta a discussão sobre legalizar ou não os jogos de azar. A ideia é aumentar a arrecadação de imposto, porém alguns elementos podem atrapalhar a legalização dos jogos: a moral e a religião.
É isso que acredita o jornalista Magnho José, presidente do Instituto Brasileiro Jogo Legal (IJL) em um artigo escrito para o UOL.
José cita que o mercado clandestino de jogos chega a movimentar R$ 20 bilhões por ano, 6 bilhões a mais que o jogo legal. Lembrando que entre os jogos legalizados temos os comercializados pelas lotéricas e um bom exemplo de jogo ilegal é o jogo do bicho que é feito todos os dias por mais de 20 milhões de brasileiros segundo o presidente da IJL.
“Se o Estado estivesse controlando essa atividade, o jogo não seria um caso de polícia, mas sim significativa fonte de receita para investimentos sociais”, diz Magnho José.
O jornalista também afirma que os jogos serviriam para aumentar a geração de empregos comparando com o que já acontece nos Estados Unidos onde o jogo é liberado.
Porém por aqui, a legalização dos jogos enfrenta discursos moralistas que “demonizam”, nas palavras de Magnho José, a prática desses jogos.
“O Brasil tem que amadurecer e enfrentar a questão do jogo de forma pragmática, sem o envolvimento de questões de ordem moral ou religiosa. É necessário legalizar e regulamentar o jogo antes de proibi-lo, pois, a proibição leva ao jogo clandestino e o jogo clandestino leva à corrupção”, diz.
No artigo, o jornalista apresenta uma série de fatos que desqualificam opiniões que muitas vezes ligam os jogos ilegais à lavagem de dinheiro ou ao vício.
Ele defende a legalização de bingos, cassinos, videobingos, videojogos, apostas esportivas, jogos online, jogo do bicho e jogos de habilidades.
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