ANALISTA FALA SOBRE AS DIFICULDADES DE RASTREAR O ESTADO ISLÂMICO NA INTERNET JIHADISTAS UTILIZAM A DEEP WEB PARA SE COMUNICAR E RECRUTAR NOVOS MEMBROS
O programa Fantástico
desse domingo (24) falou sobre as prisões que aconteceram no Brasil de supostos
integrantes de um grupo terrorista que jurou lealdade ao Estado Islâmico para
promover atentados durante os Jogos Olímpicos. A matéria mostra as
investigações americanas que descobriram o grupo brasileiro que jurou lealdade
aos terroristas e planejavam, através de um grupo do Telegram, ataques durante
os Jogos Olímpicos. Os jihadistas começam as conversas pelas redes sociais, mas
quando o grupo começa a tomar formas e fazerem planos, partem para redes mais
seguras, chamadas de “deep web” onde não podem ser interceptadas pelas
companhias de segurança. O ex-analista da CIA, Aki Peritz, diz que “os
jihadistas burros estão nas redes sociais abertas” onde podem ser facilmente
descobertos. “O problema são os espertos”, disse ele citando que os grupos
podem utilizar a deep web e trocar informações que jamais serão encontradas. A
tarefa dos governos que visam acabar com EI é tentar encontrar os recrutadores,
as pessoas que estão aliciando homens a se tornarem soldados do grupo
extremista. Peritz diz que o EI busca recrutar pessoas com desiquilíbrio
emocional que são facilmente convencidas pelas propagandas divulgadas pelo
grupo. O Estado Islâmico é liderado por Abu Bakr al-Baghdadi, iraquiano que
chegou a apoiar Saddam Hussein e se tornou radical depois de ser preso durante
a ocupação do Iraque pelos Estados Unidos. A reportagem da Globo exibiu imagens
de um documentário sobre o líder do EI, mostrando onde ele nasceu, em Samarra,
cidade hoje tomada por desabrigados, vítimas da violência do próprio grupo
comandado por l-Baghdadi.
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