BIANCA TOLEDO FECHA IGREJA QUE MANTINHA COM EX-MARIDO
A pastora Bianca Toledo decidiu fechar as portas do Ministério AME
(Associação Mundial de Evangelização e Ensino), entidade que mantinha com o
marido, o também pastor Felipe Heiderich. Segundo a religiosa, a medida foi
tomada assim que surgiu o relato de que o companheiro abusou sexualmente do
enteado de 5 anos, filho de um relacionamento anterior de Bianca. O caso
tornou-se público na última quarta-feira, a partir de um vídeo divulgado pela
própria pastora. Felipe nega todas as acusações. — Assim que eu soube do
ocorrido me reuni com os membros e encerrei a igreja — contou a pastora ao
Extra. De acordo com ela, a AME foi criada há quatro meses porque seu marido
queria um templo para receber as pessoas. Mas a pastora já tem seu próprio
ministério há mais de cinco anos, e faz parte do conselho de líderes
internacionais da Kingdom Global Ministry com sede em Dallas- Texas. Ao saber
do ocorrido, ela imediatamente reuniu os membros e, ainda em choque, comunicou
que aquele templo não poderia permanecer porque o presidente da denominação, no
caso seu marido, havia cometido erros gravíssimos. — Agir contra meu próprio marido exigiu de mim muita coragem. Não nego
meu Deus por amor a ninguém — ressalta a pastora. Bianca conta ainda que, em janeiro, o marido se tornou pastor associado
da Kingdom Global Ministries (KGM), organização da qual ela já fazia parte, em
Dallas, no Texas. Ao serem informados das denúncias contra Felipe, os
religiosos norte-americanos decidiram suspender a licença do ministério
concedida ao pastor, como mostra uma carta a que o Extra teve acesso, assinada
pelo fundador Larry Titus. o site da
KGM, Larry é descrito como uma espécie de missionário com mais de 50 anos de
experiência ministerial. A página fala em um “compromisso com missões globais
que resulta em milhares de igrejas, escolas e orfanatos estabelecidos em todos
os continentes”. Na carta para Felipe Heiderich, escrita em português e datada
de 17 de junho, o religioso diz: “Embora nós continuemos a te amar e a orar por
você, é impossível mantermos sua licença ministerial”. — Apresentei o Felipe
aos meus líderes em Dallas, e respaldaram o ministério dele. Mas, imediatamente
ao saber que tinha molestado o enteado, foi retirada a licença para atuar como
ministro do evangelho — resume Bianca, acrescentando: — Felipe dizia, para mim
e para todos, que era ordenado há mais de dez anos. Ele era reconhecido no país
todo como pastor, mas aqui no Brasil não fazia parte de nenhuma entidade.
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