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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

CADA CASO É DIFERENTE – ROMILDO RIBEIRO SOARES, MAIS CONHECIDO COMO MISSIONÁRIO R. R. SOARES, É UM MISSIONÁRIO E TELEVANGELISTA BRASILEIRO, FUNDADOR DA IGREJA INTERNACIONAL DA GRAÇA DE DEUS - A IMPORTÂNCIA DE CRER

O oficial já tinha desenhado, na sua cabeça, todo o desenrolar da cura do filho. Bastava Jesus descer a Cafarnaum, entrar em sua casa e colocar a mão na cabeça do rapaz, que se levantaria e ficaria bom. Os quilômetros que Jesus teria de caminhar até chegar à cidade eram irrelevantes. Outros que, também, tal como seu filho, precisassem da assistência do Senhor, que esperassem, porque agora era a sua vez, e, na sua lógica, o seu caso era mais urgente. Mas não era assim que pensava o Senhor Jesus em relação ao problema deste oficial. Houve outras pessoas que foram a Jesus e Ele con¬sentiu em ir com elas para curar e até mesmo ressuscitar alguém. Podemos citar aqui o relato da cura e ressurreição da filha de Jairo. Aquele que era um dos principais da Sinagoga, a quem prontamente Jesus consentiu em ir e curar a sua filha (Mc 5.21-43). Por que em alguns casos o Senhor dizia sim e ia com as pessoas, e em outros Ele recusava? A resposta é simples: quando Ele aceitava ir era, naquela situa¬ção, o que precisava ser feito; pois a Sua presença se fazia necessária. Mas, em relação ao pedido deste ofi¬cial, o Mestre sabia que, se fosse à sua casa, provavel¬mente o filho não seria curado. Pois, apesar de apa¬rentemente serem iguais os problemas, aqui tratava-se de crer. Observando o resumo bíblico, vemos que o Senhor tentou dialogar com o homem, mostrando-lhe que o mais importante naquela situação não era a Sua pre¬sença física em sua casa, mas uma decisão interior que, em qualquer situação, é o que determina se a bênção será alcançada ou não. Todavia, o homem, no seu desespero, não conse¬guia entender. Ele já tinha feito o mapa para a reali¬zação do milagre em sua mente e não admitia sequer raciocinar sobre outra alternativa. Quase sempre é o que acontece conosco. Quando decidimos buscar o Senhor para a solução de qual¬quer sofrimento, desenhamos a maneira como iremos ser abençoados; e, na maioria das vezes, não enxer¬gamos a alternativa do Senhor. Foi assim que fez Naamã, o general comandante-em-chefe dos exércitos da Síria, que era leproso. Ele também idealizou seu plano, cuidando de todos os detalhes da sua cura. Foi a Samaria, compareceu pri¬meiro diante do rei de Israel, que era a pessoa errada para a realização da sua cura. Depois, quando se di¬rigia ao profeta Eliseu, do qual a sua menina-criada lhe falara, se aborreceu, quando este lhe negou aten¬dimento, mandando-lhe um recado que fosse até o rio Jordão e se banhasse nele, sete vezes, para que a sua pele ficasse limpa. Porém Naamã muito se indignou e se foi, dizendo: Eis que eu dizia comigo: Certamente ele sairá, pôr-se-á em pé, e invocará o nome do Senhor, seu Deus, e passará a sua mão sobre o lugar, e restaurará o leproso. 2 Reis 5.11  Nem sempre as pessoas aceitam o modo do Se¬nhor operar. Quantas vezes a pessoa vai à igreja em busca de uma cura, esperando ouvir uma mensagem de fé, e, ao chegar à casa do Senhor, o pregador entrega um recado que aparentemente não tem nada a ver com o que ela pensava ouvir, como uma palavra de santificação, por exemplo. Será que o pregador estava na carne? Ou era aque¬la, verdadeiramente, a mensagem que Deus deu ao seu servo para que entregasse à congregação, pois a santificação, ministrada pelo pregador, seria o reti¬rar da pedra, como no caso de Lázaro, para que o Se¬nhor pudesse operar? Diz a Palavra do Senhor que Ele pensa diferente de nós: Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor. Isaías 55.8 Deus pensa, planeja e age sempre diferente de nós. Quando alguém não está no Espírito, pode concluir que o que Deus está fazendo não é o melhor; mas quando qualquer pessoa se encontra dentro do plano de Deus, ela haverá de exclamar, como fez o salmista: £ quão preciosos são para mim, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grande é a soma deles! Salmo 139.17. Ao dialogar com o oficial, Jesus está lhe mostran¬do que crer seria a chave para a cura do seu filho, mas ele não estava nem aí, para, sequer, raciocinar com o Senhor. Estava tomado pela angústia da imi¬nente perda de seu filho. Esta mesma angústia tenho observado em muitas vidas que vêm buscar a bênção e fracassam. Quando uma pessoa está angustiada, ou mesmo apaixonada, é quase impossível abrir-lhe os olhos. Nesse estado emocional não se consegue ouvir a ninguém, nem mesmo aos pais ou aos amigos, à razão e tampouco a Deus. Essas coisas roubam do homem o seu poder de raciocínio. O mesmo acontece quando uma pessoa descobre uma maneira fácil de ganhar dinheiro, ou de se pro¬mover na vida. Ela costuma ficar tão cega que os va¬lores morais, a família, as amizades, a sua responsa¬bilidade diante do Senhor Deus e tudo mais ficam para mais tarde, pois o que lhe interessa é aproveitar a oportunidade. Com o general da Síria, foi a sabedoria dos seus servos que, com muito jeito, conseguiu que ele des¬cesse do seu orgulho e se humilhasse diante da pala¬vra do homem de Deus, banhando-se nas águas bar¬rentas do Jordão. Com os meus leitores espero que este opúsculo lhes abra os olhos para que encontrem o caminho que os levará ao sucesso.

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