EUA PODEM ENVIAR MAIS ASSESSORES MILITARES PARA TOMAR CIDADE NO IRAQUE MOSSUL, NO NORTE DO PAÍS, É CONTROLADA PELO ESTADO ISLÂMICO DESDE 2014. FORÇAS NORTE-AMERICANAS VÃO AUXILIAR TROPAS LOCAIS NA RETOMADA DA REGIÃO
Os Estados Unidos estudam a possibilidade de enviar mais soldados ao
Iraque para auxiliar no treinamento das tropas locais na tomada da cidade de
Mossul, no norte do país, controlada pelo Estado Islâmico (EI) desde 2014. "Precisamos
de novos assessores. É o próximo passo se quisermos gerar suficiente poder de
combate para tomar Mossul", indicou nesta quarta-feira em entrevista
coletiva o coronel Steve Warren, porta-voz da missão americana contra o EI no
Iraque. O Pentágono está avaliando aumentar o contingente em
"centenas" de militares no Iraque. Atualmente, 3.670 estão no país
exercendo o papel de assistência militar, de inteligência e treinamento ao
Exército iraquiano e os "peshmergas" curdos. Depois de sua saída do
país no final de 2011, os EUA voltaram a ampliar a presença militar no Iraque
para tentar deter os avanços dos extremistas do EI, que aproveitaram a falta de
disciplina, preparo e união do Exército iraquiano, dominado por xiitas. Warren
afirmou que para preparar a esperada ofensiva sobre Mossul será necessário
treinar oito brigada, além das três que já estão sendo preparadas pelos
soldados americanos. O Pentágono espera também que duas brigadas de
"peshmergas" curdos participem da ofensiva, que se tiver sucesso
seria uma vitória chave e uma passagem decisiva para expulsar o EI do Iraque.
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