HOMOSEXUALISMO O DESATINO DE UMA LEI QUE REGULAMENTA A RELAÇÃO HOMOAFETIVA - PASTOR HERNANDES DIAS LOPES
O Supremo Tribunal Federal reconheceu como legal e legítima a união
homoafetiva, dando às pessoas do mesmo sexo, que vivem juntas, todas as
garantias da lei como se casadas fossem. Essa é a tendência de uma sociedade
secularizada que não leva em conta a verdade de Deus. A raça humana, na sua
corrida desenfreada rumo à degradação dos valores morais, abafa a verdade,
amordaça a voz da consciência e conspira contra os princípios absolutos que emanam
da Palavra de Deus. A ira de Deus, porém, se revela desde o céu contra toda
essa impiedade e perversão e o primeiro sinal dessa ira é que as pessoas perdem
qualquer senso de culpa. Elas pecam e não sentem mais tristeza pelo pecado.
Antes, aplaudem suas loucuras, fazem apologia de sua decadência e censuram
aqueles que discordam de sua sandice, rotulando-os de radicais. Vamos, aqui,
examinar alguns aspectos dessa decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal à
luz das Escrituras: A decisão conspira contra a Palavra de Deus. Ao longo da
história as constituições procuraram se inspirar na Palavra de Deus, a carta
magna da liberdade e da justiça. A relação homoafetiva, ou seja, a união entre
pessoas do mesmo sexo está na contramão da verdade de Deus. É uma abominação
para Deus (Lv 18.22). Trata-se de um erro, uma disposição mental reprovável.
Não é uma relação de amor, mas uma paixão infame (Rm 1.24-28). Se a Palavra de
Deus é infalível e inerrante, qualquer lei humana que atente contra ela,
constitui-se em conspiração contra Deus e em vileza contra a raça humana. Mais
do que isso, a decisão do STF conspira também contra a Constituição Federal,
pois esta define casamento como a união entre um homem e uma mulher. A decisão
conspira contra a família. Quando o Supremo Tribunal Federal concede a um
“casal” homossexual o direito e o privilégio de adotar uma criança,
perguntamos: Que tipo de educação essa criança vai receber? Sob que influência
essa criança vai crescer? Que valores morais ser-lhe-ão transmitidos? Os pais
ensinamos filhos não apenas com palavras, mas, sobretudo com exemplo. É a
prática homossexual um comportamento a ser promovido e recomendado? Queremos
ver nossas crianças seguindo por esse caminho? Levantaremos essa bandeira? A
verdade dos fatos é que a nossa sociedade perdeu a noção de certo e errado.
Nessa sociedade permissiva não há mais a ideia de pecado. Tudo é permitido.
Nada é proibido. Há uma inversão de valores. Faz-se apologia daquilo que Deus
abomina e cumula-se de benefícios aquela relação que Deus chama de disposição
mental reprovável, erro e torpeza. Abre-se, assim, as comportas do grande
abismo. As torrentes da maldade inundarão as famílias e a sociedade, sob os
auspícios da lei. A decisão conspira contra a sociedade. Um “casal” homossexual
não pode cumprir o papel da propagação da raça. É um “casamento” que legitima
uma relação contrária à natureza. Trata-se de uma lei que legaliza aquilo que
Deus considera ilegítimo. É uma constuição humana que conspira contra a constituição
divina. É o homem inculcando-se por sábio, mas tornando-se louco. As leis
justas são inspiradas na lei de Deus. As constituições mais humanas sempre
espelharam a Palavra de Deus. Por isso, quando uma nação despreza a verdade de
Deus, avilta a ética e atenta contra a família. Contra todas as racionalizações
humanistas, que buscam sacudir o jugo de Deus para abraçar o relativismo moral,
a Bíblia é categórica em nos dizer que: “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor”
e não a nação que promove o pecado e faz troça da virtude, chamando luz de
trevas e trevas de luz (Is 5.20). A sociedade que anda no trilho da verdade e
pauta sua conduta pelas Escrituras, marcha resoluta pelas veredas da justiça e
colhe os frutos sazonados da santidade e da bem-aventurança. Aqueles, porém,
que entram pelos atalhos do descalabro moral, caem nas insídias do pecado e
colhem os frutos amargos da sua própria insensatez.
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