"O MISERICORDIOSO" - TOCOU-ME - TOUFIK BENEDICTUS BENNY HINN É UM PASTOR, ESCRITOR, PROFESSOR E TELEVANGELISTA CRISTÃO, CONHECIDO POR SUAS FREQUENTES CRUZADAS DE MILAGRES
Por causa da posição exclusiva de meu pai na comunidade, o povo de
Jaffa era como uma família estendida - indepen¬dentemente de suas convicções
social, étnica, política ou religiosa. A área era um distrito de lei Aviv, e
meu pai, Costandi Hinn, pode ser mais bem descrito como uma ligação entre a
comunidade e o governo de Israel. Ele era um homem imponente, com 1,87 metro de
altura e uma personalidade flexível, porem forte. E ele era perfeito para a
tarefa. A maior parte do tempo de meu pai era investido em cuidar de
reclamações entre cidadãos e agências governamentais - além de encontrar emprego
para aqueles que estavam necessitados. Ele tinha escritórios em Jaffa e Tel
Aviv, contudo parecia haver um fluxo sem fim de pessoas que vinham a nossa casa
com pedidos especiais. Ele não as mandava embora. A natureza que meu pai tinha
de se doar não era algo fingido. Era parte de um estimado legado transmitido
entre gerações. Logo após a Ia Guerra Mundial, o bisavô de meu pai c sua
família - os Costandis - emigraram da Grécia para Alexandria, no Egito. Eles
viram um futuro brilhante nos negócios e no comércio. Um de seus filhos (o avô
de meu pai) envolveu-se em projetos que visavam prover alimento e roupas para
aqueles que estavam na miséria, e as pessoas diziam: "Vamos para El
Hanoun" - que, em árabe, significa "o misericordioso" ou "o
generoso". Mais tarde, muitos começaram a chamá-lo de "Hinn" - e
o nome pegou. Uma vez que era assim que as pessoas o chamavam, e agora ele
estava vivendo em uma cultura árabe, decidiram mudar o seu último nome de
Costandi para Hinn. Sou grato por ver que o mesmo espírito de generosidade
continua em nossa família até hoje. (Descobri recentemente que alguns de meus
parentes que permaneceram no Egito optaram por voltar a ter o nome de família
Costandi.) Mais tarde, um dos filhos da família Hinn (meu avô) mudou-se do Egito para
a Palestina e se estabeleceu na próspera comunidade árabe de Jaffa. Ao se casar
e ter um filho, ele o chamou de Costandi - em respeito ao nome de família
grego. Ao longo dos anos, minha mãe compartilhou lembranças vagas de seus
primeiros anos de vida. Recentemente, em um piscar de olhos, ela contou como
conheceu meu pai c se apaixonou por ele. Embora minha mãe tivesse nascido na
Palestina, a família de sua mãe havia emigrado da empobrecida nação da Armênia,
no sul da Europa, para Beirute, no Líbano, muitos anos antes. Seu pai, Salem
Salameh, era palestino. Após um típico casamento arranjado, quando minha avó
tinha apenas 16 anos, o casal estabeleceu-se em Jaffa - e no meio da prole
estava uma adorável filha chamada Clemence. Meu avô era carpinteiro e também
trabalhava como inspetor nos laranjais.
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