PF PRENDE DEZ BRASILEIROS SUSPEITOS DE LIGAÇÕES COM O EI O GRUPO ESTAVA SENDO MONITORADO E FORAM IDENTIFICADAS TROCAS DE MENSAGENS COM INTOLERÂNCIA RACIAL, RELIGIOSA E DE GÊNERO
Nesta quinta-feira (21) a Polícia Federal prendeu dez brasileiros
suspeitos de compor um grupo terrorista ligado ao Estado Islâmico. A Operação
Hashtag tem monitorado o grupo através, entre outras coisas, da quebra de
sigilo de dados e telefônicos, encontrando conversas que defendiam a intolerância
racial, de gênero e religiosa. Segundo uma reportagem do jornal O Estado de São
Paulo, o grupo também trocava informações sobre o uso de armas e táticas de
guerrilha para alcançar seus objetivos. Os integrantes também chegaram a manter
contato com o EI através da internet. Foram 12 mandatos de prisão temporária de
30 dias emitidos pela justiça, os nomes dos presos e outras informações sobre o
caso não serão divulgadas para assegurar o êxito da operação. A prisão se dá 15
dias antes do início das Olimpíadas, os crimes estariam sendo premeditados para
acontecerem durante os jogos que serão realizados no Rio de Janeiro. Brasil tem
Lei Antiterrorismo: A Lei 13.260 de 16 de março de 2016 já define e pune os
atos de terrorismo. “O terrorismo consiste na prática por um ou mais indivíduos
dos atos previstos neste artigo, por razões de xenofobia, discriminação ou
preconceito de raça, cor, etnia e religião, quando cometidos com a finalidade
de provocar terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoa, patrimônio,
a paz pública ou a incolumidade pública”. O texto ainda define que os atos de
terrorismo são: “usar ou ameaçar usar, transportar, guardar, portar ou trazer
consigo explosivos, gases tóxicos, venenos, conteúdos biológicos, químicos,
nucleares ou outros meios capazes de causar danos ou promover destruição em
massa”. A pena para o crime de terrorismo é a
reclusão, de doze a trinta anos, além das sanções correspondentes à
ameaça ou à violência.
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