UM TESTEMUNHO PARA OS JOVENS – PASTOR MARCOS FELICIANO DEPUTADO FEDERAL PELO PSC FALA SOBRE
Pela infinita
misericórdia de Deus, hoje eu sou um referencial para muitos jovens. Creio ser
isto o maior pagamento pelo trabalho que presto ao meu Senhor. Sempre me
pergunto: - De que me adianta passar por esta vida (que é tão curta), sem nunca
ter influenciado alguém? Durante minha juventude passei por altos e baixos. Dei
muito trabalho para todos aqueles que me rodeavam. Creio hoje trazer muitas
alegrias a eles. Mas houve uma época em minha vida e, sem dúvida, foi esta
época que moldou a minha chamada, quando, para mim, o Céu era o limite. Era um
moço de oração, fervoroso, que buscava a Deus pelas madrugadas. Passei horas e
horas em oração, sozinho e, às vezes, acompanhado por alguns poucos irmãos.
Nesta época fui rejeitado por alguns, que, infelizmente, não tinham por costume
"buscar a face de Deus". Fui xingado de fanático, santarrão, beato
etc. Foi uma fase difícil, muito dura, que atravessei sozinho. Porém, houve uma
recompensa: neste período, como não Amigo, o amigo das horas incertas: Jesus. -
Ninguém será aceito, sem antes ser rejeitado. Foi o que aprendi com um grande
amigo, o Pastor Maurício Marques presidente do Ministério O Consolador de
Israel, no Brasil. Assim foi, assim é e assim será para todos aqueles que se
sentem vocacionados para o santo ministério. Sempre me ligam, escrevem e
perguntam-me pessoalmente, milhares de jovens evangélicos por todo o mundo: - Irmão Marco, como saber se a minha chamada é
de Deus ou não? E, sempre que posso, eu respondo: - O que é de Deus, vem nas
mãos. Sim, assim foi comigo e com milhares de outros pregadores por todo o
mundo. Quando Deus está "no negócio", quando a chamada vem dEle, as
coisas "acontecem". Simplesmente acontecem. Existem chamadas
específicas. E creio que a minha chamada faz parte do leque das chamadas
específicas. Isto não quer dizer que você, leitor, não deva desejar um
ministério abençoado, simplesmente, porque um profeta não lhe deu a palavra, ou
porque você não teve uma visão, ou outra coisa semelhante. O verdadeiro
vocacionado não se deixa levar por "meros sentimentos". Ele crê,
cegamente, nas Escrituras Sagradas. E lá mesmo, no Santo Livro, está escrito o
grande desabafo de Jesus: A seara é realmente grande, mas são poucos os
ceifeiros. (Mateus 4:35) Ainda que nos reunamos no Campo de Marte, em São
Paulo, e o jornal O Estado de São Paulo vocifere: mais de 700 mil evangélicos
se reúnem em praça pública... O eco das palavras de Jesus continua ressoando: ...
são poucos os ceifeiros... Entregue-se a Deus, lance-se nas mãos do Eterno, ame
a Sua obra, o Seu reino e as almas que perecem, e não esmoreça. Vá em frente.
Ainda que você seja o último na fila dos candidatos ao santo ministério, o seu
Deus é aquele que não conhece a palavra impossível. Ele pode muito bem, agora
mesmo, virar a fila e, então, você será o primeiro. As coisas acontecerão. Mas,
de que maneira? Não sei. Sei apenas que acontecerão, assim como aconteceu
comigo, da noite para o dia, em fração de segundos. Da porta da Igreja para os
maiores congressos do Brasil e para o mundo, assim será com você. Como disse
antes: não espere ser bajulado, compreendido, incentivado pelos que lhe
rodeiam: espere no Senhor. Ainda que venha a rejeição por parte de pessoas que
não compreenderão o seu ministério, sofra em silêncio. E, na solidão da
chamada, saiba que o Eterno estará ao seu lado, lapidando você, levando-o ao
fogo para ser provado. E quando este tempo de preparação terminar, aí, sim,
você contemplará a glória de Deus.
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