VOLUNTÁRIOS ESTÃO EXAUSTOS A SITUAÇÃO TEM SIDO CADA VEZ MAIS DIFÍCIL NO IRAQUE E NA SÍRIA
Em meio às contínuas
guerras que ocorrem no Iraque e na Síria, muitos voluntários se mostram
exaustos. É que a situação tem sido cada vez mais difícil para todos.
"Desde o início das crises entre os dois países, a maioria dos cristãos
tem cuidado uns dos outros, as igrejas se formam espontaneamente e procuram
também ajudar os cristãos deslocados", comenta um dos analistas de
perseguição. A necessidade deles cresce a cada dia, porque as igrejas ficam sem
suprimentos, o alimento acaba e não há dinheiro circulando. De acordo com os relatórios
da Portas Abertas: "A pressão sobre os trabalhadores locais, líderes
religiosos e membros das igrejas está cada vez maior. Os cristãos que vivem nas
aldeias só podem contar com a ajuda de alguns poucos projetos atuantes lá, pois
os cidadãos perderam a confiança na comunidade internacional". Desde 2003,
a situação só vem piorando devido ao contexto de guerra nos dois países.
"Os cristãos sírios estão tentando lidar com mais de 7 milhões de pessoas
deslocadas internamente. Além disso, observa-se um novo desenvolvimento de
igrejas compostas somente por deslocados", diz o analista. Segundo
informações locais, o Estado Islâmico confiscou vários edifícios onde
funcionavam igrejas, muitas foram demolidas e milhares de Bíblias queimadas. A
Portas Abertas necessita das orações de todos os que estão envolvidos com o DIP
e de ajuda para expandir suas atividades. "Nós somos uma das poucas
organizações que ainda operam na Síria. A igreja que ainda resta lá está
disposta a se manter de pé e nós vamos assumir essa tarefa. Cabe a nós estender
as mãos para eles", conclui o analista. Iraque e Síria esperam por nós: Todos
os dias, vemos e ouvimos nos meios de comunicação histórias de refugiados, e
sabemos que eles precisam de nossa ajuda e de nossas orações. É por esse motivo
que convidamos você a participar do Domingo da Igreja Perseguida (DIP) em 2016,
um dia de intercessão pelos cristãos perseguidos ao redor do mundo.
Nenhum comentário
Postar um comentário