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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

CRISTÃOS ARRISCAM A VIDA PARA FALAR DE JESUS NO YOUTUBE NO MARROCOS, VÍDEOS GERAM SÉRIOS PROBLEMAS PARA QUEM DEFENDE FÉ CRISTÃ

Uma postura considerada “polêmica” em um vídeo de Youtube no Brasil pode gerar alguns minutos de fama ou vários comentários de haters. Dificilmente passa disso. Já no Marrocos, expor seu rosto e falar abertamente sobre Jesus pode custar a vida. Mesmo assim, o canal “Morroccan and Christian” [Marroquino e Cristão] vem chamando atenção pela coragem das pessoas que dão seu testemunho de fé num país de maioria muçulmana. “Meu nome é Iman. Eu sou marroquina e cristã. Sim, eu sou cristã, mas não sou uma estrangeira. Meu pai se chama Sahraoui e minha mãe, Amazigh. Eu nasci e cresci no Marrocos”, afirma sorridente uma jovem mulher enquanto sorri para a câmera. Essa escolha ousada e inovadora revela ao mundo algo impensável alguns anos atrás. O sotaque darija [árabe marroquino] recheado de expressões idiomáticas servem como uma prova de que no Marrocos existem cristãos nativos sim. Durante muito tempo o governo fez questão de afirmar que os seguidores de Jesus no país eram todos estrangeiros e que o cristianismo era uma imposição do ocidente. As seis pessoas que gravaram material mostram serem marroquinos urbanos e com educação superior. Isso desafia outro mito do país. Alguns líderes religiosos afirmam que somente os pobres aceitam se converter ao cristianismo, em troca de dinheiro ou simplesmente por terem sido enganados por algum missionário estrangeiro. Em 2010, quando missionários cristãos que trabalhavam em um orfanato marroquino foram forçados sair do país por serem acusados de proselitismo, as opiniões se dividiram. O ex-ministro da Comunicação, Khalid Naciri, fez questão de ir à TV para lembrar que a liberdade religiosa é garantida pela lei marroquina, mas o proselitismo é proibido, numa evidente contradição de termos. O relatório do Departamento de Estado dos EUA sobre liberdade religiosa, emitido em 2013, explicava que existe uma vigilância severa do governo. “Os cristãos locais recebiam telefonemas ou visitas de autoridades várias vezes por ano. Essa é uma maneira de o governo demonstrar que eles tinham listas dos membros de igrejas cristãs e monitoravam suas atividades”, afirma o documento. O clima de relativa abertura dos últimos anos deu força para que as minorias começassem a reivindicar seus direitos de expressar a fé e pedir a abolição dos artigos da lei que penalizam aqueles que trocam o Islã por outra religião. Utilizando as vantagens da internet, que alia baixo custo a facilidade de acesso à informação, Iman e os outros participantes do projeto desejam apenas expressar as suas ideias, sem fazer um apelo explícito para que sua audiência “troque de religião”. Afinal, a simples tentativa de converter um muçulmano pode resultar em uma multa pesada, além de prisão por três anos. O projeto do canal Morroccan and Christian mostra que alguns cristãos não temem as ameaças de morte que já estão acostumados a ouvir. Sabem que a exposição de seus rostos e nomes pode lhes custar caro, mas sua fé os impulsiona a compartilhar sobre seu Senhor. 

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