Header Ads

MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

"MEUS FILHOS, MINHA RIQUEZA" - TOCOU-ME - TOUFIK BENEDICTUS BENNY HINN É UM PASTOR, ESCRITOR, PROFESSOR E TELEVANGELISTA CRISTÃO, CONHECIDO POR SUAS FREQUENTES CRUZADAS DE MILAGRES

Quando falo para as pessoas sobre a generosidade de meu pai, elas dizem: "Oh, devia ser uma alegria estar perto dele." Para ser sincero, a personalidade de meu pai incutiu o temor de Deus em mim e em meus irmãos e irmãs; não obstante, nós o amamos profundamente. Quando as visitas iam embora, e somente a nossa família ficava à mesa, comíamos rapidamente c cm silêncio. Não havia discussões da família na hora das refeições e eu não sabia praticamente nada sobre o trabalho de meu pai até chegar à adolescência. Nunca falamos sobre dinheiro, política ou questões importantes. Um assunto, no entanto, era claramente entendido. Se conversássemos à mesa, estávamos fritos. E se fizéssemos travessuras, ele nos dava uma surra na mesma hora - com uma vara. Sabíamos que o trabalho de meu pai envolvia muita pressão. Quando voltava do trabalho, ele sempre tirava uma soneca e o melhor que tínhamos a fazer era não o acordar. Eu ainda me lembro do dia em que uma mulher perturbada veio à procura de meu pai. "Sinto muito, a senhora não pode vê-lo. Ele está dormindo", insistiu um de meus irmãos. Sem dar atenção, a mulher entrou sem pedir licença, empurrou-nos para o lado e entrou cm seu quarto, acordando-o com uma bengala que tinha nas mãos. Oh, que confusão aquilo causou! Alguns segundos depois, a mulher saiu correndo pela porta da frente - e meu pai saiu atrás dela com a bengala que ela estava usando! Então, a situação se inverteu! Todos estávamos terrivelmente enrascados por termos deixado a mulher entrar na casa. Mamãe nunca foi a disciplinadora em nossa casa. Não era necessário. Meu pai cuidava de tudo o que fosse necessário - e talvez um pouco mais. Um dia, ele chegou em casa e encontrou Chris c eu brigando. "Chris, venha aqui", exigiu meu pai. Ele pôs os pés sobre os dedos dos pés de meu irmão, olhou-o nos olhos e lhe deu uma bela repreensão. Depois, fez o mesmo comigo. A despeito de seu jeito rígido, todos disputávamos a atenção de meu pai. O menor gesto de bondade de sua parte era tudo. Lembro-me de uma vez em que ele fez uma viagem de negócios para o Chipre quando eu tinha quase 6 anos. Ele trouxe uma arma de brinquedo para mim. Ela tinha quase trinta e um centímetros de comprimento e emitia faíscas toda vez que se puxava o gatilho. Dois dias depois, quando meu irmão Chris tirou-a de mim e a quebrou, pensei que nunca mais pararia de chorar. Este não era um brinquedo comum. Era um de meus bens mais valiosos - porque era algo que havia vindo de meu pai. Por fora, a casca de meu pai era mais dura do que a de uma tartaruga, mas nunca duvidei de seu amor por mim. Raramente ele nos fazia um elogio, mas dizia as coisas mais apaixonadas a nosso respeito para minha mãe - e ela não conseguia guardar segredo. Certa vez, quando um vizinho disse: "Costandi, você deve se orgulhar de seus filhos", ele respondeu: "Meus filhos são minhas riquezas. Não sou milionário, mas tenho uma família maravilhosa que goza de plena saúde. Sou abençoado." Minha mãe e meu pai nunca demonstraram abertamente qualquer sinal do afeto que compartilhavam um com o outro. Não consigo me lembrar de uma única vez cm que vi meus pais de mãos dadas. Isso simplesmente não acontecia! Contudo, podíamos sentir a profundidade do amor que tinham um pelo outro.

Nenhum comentário

Tecnologia do Blogger.