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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

APONTAR O CAMINHO O PAPEL DA VERDADEIRA IGREJA CRISTÃ

A Bíblia é a palavra de Deus, escrita por homens inspirados por Deus, pra nós cristãos essa é uma verdade fundamental, em suas páginas ela contém histórias de homens e mulheres que foram usados por Deus nas mais diferentes funções; sacerdotes, profetas, Reis, são exemplo disso. Nela encontramos também a origem ou início da Igreja, sua organização, modo de vida, doutrinas básicas, e claro é a partir da Bíblia que conhecemos a Deus, Jesus nosso redentor e entendemos todo plano salvífico criado por Ele. Nesta mensagem que você está lendo, a partir de um trecho específico da bíblia refletiremos um pouco mais de nossa vida como Igreja e nossa relação com Jesus. No evangelho escrito por João no Capítulo 3 mais especificamente nos versículos 22 ao 30, nós encontramos duas características de duas Igrejas diferentes, a primeira podemos entender com a Igreja pós- moderna, essa na qual congregamos hoje, e a segunda a Igreja de cristo, cujo Ele é o cabeça e nós somos o corpo. A partir do Versículo 22 e o 23 podemos ver que Jesus e João Batista estavam batizando pessoas em regiões próximas “Depois disso Jesus foi com os seus discípulos para a terra da Judéia, onde passou algum tempo com eles e batizava. João também estava batizando em Enom, perto de Salim, porque havia ali muitas águas, e o povo vinha para ser batizado.” Nos versos que se seguem podemos ver que os discípulos de João estavam primeiramente discutindo sobre questões religiosas, e que após isso eles vão até João dizendo que as pessoas estavam seguindo Jesus e deixando de segui-lo! “Surgiu uma discussão entre alguns discípulos de João e um certo judeu, a respeito da purificação cerimonial. Eles se dirigiram a João e lhe disseram: “Mestre, aquele homem que estava contigo no outro lado do Jordão, do qual testemunhaste, está batizando, e todos estão se dirigindo a ele” (Vs 25 e 26). Nessa passagem acima, podemos claramente perceber a Igreja pós-moderna (a Igreja atual), pois vemos a Igreja muitas vezes mais preocupada em discussões religiosas, assim como os discípulos de João, mas o que me chama mais atenção nessa passagem é o fato dos discípulos reclamarem que as pessoas deixavam de seguir João e foram até Jesus, essa é uma das principais marcas da Igreja pós – moderna, a preocupação com o número de fiéis, o amor ou o apego a denominação e ao seu líder. Na sequencia do texto, vemos João Batista se comportando como a verdadeira Igreja do Senhor, após ouvir a seus discípulos João os reponde demonstrando que ele não era o cristo “Vocês mesmos são testemunhas de que eu disse: Eu não sou o Cristo, mas sou aquele que foi enviado adiante dele” (Vs 27 e 28). João retirou de si qualquer glória que poderia ser – lhe dada, e infelizmente no que hoje se chama Igreja, vemos homens lutando por honra, cobiçando cargos e títulos, disputando fiéis com unhas e dentes, buscando seus interesses, seu próprio reino, ao invés de apontar para Cristo e manifestar o Reino de Deus, ao fazermos leitura dos versos 29 e 30 nos deparamos com uma passagem conhecidíssima, muito citada inclusive até em músicas do meio gospel; “A noiva pertence ao noivo. O amigo que presta serviço ao noivo e que o atende e o ouve, enche-se de alegria quando ouve a voz do noivo. Esta é a minha alegria que agora se completa. É necessário que ele cresça e que eu diminua.” Ao responder dessa forma aos seus discípulos, João demonstra o verdadeiro papel da Igreja, apontar o Caminho! A alegria de João foi ver que as pessoas estavam convergindo para Cristo, ele não ficou nervoso porque as pessoas mudaram de “denominação”, nem os amaldiçoou porque estavam deixando de segui-lo, mas sim alegrou-se ao saber que seus antigos seguidores, estavam seguindo Jesus. Essa discussão se faz cada vez mais necessária, assim como, se faz necessário que surjam vários João Batista na Igreja, para que Cristo seja o único alvo, o centro de todo louvor e ministração, que o que hoje se chama de Igreja tem desprezado. Minha oração é que essa pequena mensagem fale a cada leitor, e que possamos nos colocar na mesma posição de João Batista em nossa vida Cristã, termino essa mensagem com uma frase clichê que não deixa de ser verídica e necessária diante do que temos visto e ouvido em nossos dias: “Ministério é serviço, não ser visto”.

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