APONTAR O CAMINHO O PAPEL DA VERDADEIRA IGREJA CRISTÃ
A Bíblia é a palavra de Deus, escrita por homens inspirados por Deus,
pra nós cristãos essa é uma verdade fundamental, em suas páginas ela contém
histórias de homens e mulheres que foram usados por Deus nas mais diferentes
funções; sacerdotes, profetas, Reis, são exemplo disso. Nela encontramos também
a origem ou início da Igreja, sua organização, modo de vida, doutrinas básicas,
e claro é a partir da Bíblia que conhecemos a Deus, Jesus nosso redentor e
entendemos todo plano salvífico criado por Ele. Nesta mensagem que você está
lendo, a partir de um trecho específico da bíblia refletiremos um pouco mais de
nossa vida como Igreja e nossa relação com Jesus. No evangelho escrito por João
no Capítulo 3 mais especificamente nos versículos 22 ao 30, nós encontramos
duas características de duas Igrejas diferentes, a primeira podemos entender
com a Igreja pós- moderna, essa na qual congregamos hoje, e a segunda a Igreja
de cristo, cujo Ele é o cabeça e nós somos o corpo. A partir do Versículo 22 e o
23 podemos ver que Jesus e João Batista estavam batizando pessoas em regiões
próximas “Depois disso Jesus foi com os seus discípulos para a terra da Judéia,
onde passou algum tempo com eles e batizava. João também estava batizando em
Enom, perto de Salim, porque havia ali muitas águas, e o povo vinha para ser
batizado.” Nos versos que se seguem podemos ver que os discípulos de João
estavam primeiramente discutindo sobre questões religiosas, e que após isso
eles vão até João dizendo que as pessoas estavam seguindo Jesus e deixando de
segui-lo! “Surgiu uma discussão entre alguns discípulos de João e um certo
judeu, a respeito da purificação cerimonial. Eles se dirigiram a João e lhe
disseram: “Mestre, aquele homem que estava contigo no outro lado do Jordão, do
qual testemunhaste, está batizando, e todos estão se dirigindo a ele” (Vs 25 e
26). Nessa passagem acima, podemos claramente perceber a Igreja pós-moderna (a
Igreja atual), pois vemos a Igreja muitas vezes mais preocupada em discussões
religiosas, assim como os discípulos de João, mas o que me chama mais atenção
nessa passagem é o fato dos discípulos reclamarem que as pessoas deixavam de
seguir João e foram até Jesus, essa é uma das principais marcas da Igreja pós –
moderna, a preocupação com o número de fiéis, o amor ou o apego a denominação e
ao seu líder. Na sequencia do texto, vemos João Batista se comportando como a
verdadeira Igreja do Senhor, após ouvir a seus discípulos João os reponde
demonstrando que ele não era o cristo “Vocês mesmos são testemunhas de que eu
disse: Eu não sou o Cristo, mas sou aquele que foi enviado adiante dele” (Vs 27
e 28). João retirou de si qualquer glória que poderia ser – lhe dada, e
infelizmente no que hoje se chama Igreja, vemos homens lutando por honra,
cobiçando cargos e títulos, disputando fiéis com unhas e dentes, buscando seus
interesses, seu próprio reino, ao invés de apontar para Cristo e manifestar o
Reino de Deus, ao fazermos leitura dos versos 29 e 30 nos deparamos com uma
passagem conhecidíssima, muito citada inclusive até em músicas do meio gospel;
“A noiva pertence ao noivo. O amigo que presta serviço ao noivo e que o atende
e o ouve, enche-se de alegria quando ouve a voz do noivo. Esta é a minha
alegria que agora se completa. É necessário que ele cresça e que eu diminua.” Ao
responder dessa forma aos seus discípulos, João demonstra o verdadeiro papel da
Igreja, apontar o Caminho! A alegria de João foi ver que as pessoas estavam
convergindo para Cristo, ele não ficou nervoso porque as pessoas mudaram de
“denominação”, nem os amaldiçoou porque estavam deixando de segui-lo, mas sim
alegrou-se ao saber que seus antigos seguidores, estavam seguindo Jesus. Essa
discussão se faz cada vez mais necessária, assim como, se faz necessário que
surjam vários João Batista na Igreja, para que Cristo seja o único alvo, o
centro de todo louvor e ministração, que o que hoje se chama de Igreja tem
desprezado. Minha oração é que essa pequena mensagem fale a cada leitor, e que
possamos nos colocar na mesma posição de João Batista em nossa vida Cristã,
termino essa mensagem com uma frase clichê que não deixa de ser verídica e
necessária diante do que temos visto e ouvido em nossos dias: “Ministério é
serviço, não ser visto”.
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