ATIVISTAS LGBT ESTÃO USANDO A BÍBLIA PARA JUSTIFICAR SEUS ATOS DENÚNCIA FOI FEITA DURANTE CONFERÊNCIA TEOLÓGICA
A professora Nora Hale, do Seminário Evangélico Southern denunciou mais
uma tentativa do movimento LGBT em justificar seus atos usando a Bíblia. Na
tentativa de colocar a identidade transgênero como ‘natural’, eles interpretam
versículos com uma lógica própria. Pesquisas indicam que alguns cristãos
consideram o estilo de vida gay aceitável, mas Hale alerta que usar as
Escrituras como justificativa para isso é “simplesmente errado”. Como exemplo,
ela cita que o argumento mais comum é afirmar que Jesus nunca se referiu aos
homossexuais diretamente, ignorando todos os momentos em que ele condenou o
pecado. Os movimentos LGBT também utilizam versículos como Gálatas 3:28: “Não
há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em
Cristo Jesus”. Relacionar a parte “homem nem mulher” com os transgêneros é
“corromper a Escritura”, ressalta Hale. “Paulo está ensinando na Galácia e fala
aos judaizantes que a lei não é o Evangelho. Pois no Evangelho todos nós, sejam
judeus, gentios, homens, mulheres… todos são iguais ao pé da Cruz”. Ela também
cita outros escritos paulinos, como Romanos 8:18-30, em que o apóstolo trata da
“nova criação”, algo que possui uma conotação espiritual, nada tendo a ver com
a identidade de gênero. Nos Estados Unidos, o presidente Barack Obama afirma
que foi sua compreensão da Bíblia e suas crenças cristãs que o levaram a
oferecer nas escolas públicas a permissão que os alunos usem o banheiro de sua
escolha, independentemente do seu sexo biológico. Ele utilizou uma citação
indireta de Mateus 7.12 [façam aos outros o que vocês querem que lhes façam]
para defender que os transexuais merecem mais atenção. O mau uso da Bíblia e a
necessidade de defesa da fé foi o tema central da 23ª Conferência Nacional de
Apologética Cristã, realizada esta semana em Charlotte, Carolina do Norte,
segundo o The Christian Post. Como uma das preletoras, a doutora Hale
dedicou-se a analisar argumentos que vão se popularizando no seio da igreja. Algumas
dessas distorções vem sendo promovidas por teólogos como Heath Adam Ackley, que
dirigia o departamento de teologia na Universidade de Azusa Pacific, em Los
Angeles, até se assumir como transgênero. “Os seres humanos não podem
sobreviver muito tempo fora da estrutura familiar que garante a perpetuação da
espécie humana. Relacionamentos familiares estáveis são mais importantes para a
vida humana do que a maioria das pessoas consegue perceber hoje em dia”,
assegurou ela. Debate é mundial: Embora muitas vezes alguns debates teológicos
ganhem maior destaque nos Estados Unidos, invariavelmente eles acabam ocorrendo
no Brasil também. As pautas do movimento LGBT por aqui são defendidas em
igrejas chamadas ‘inclusivas’. O pastor Gregory Rodrigues, um dos pioneiros
desse movimento em solo brasileiro, sempre questionou: “Pastores se acham muito
donos da verdade em poder falar ‘os gays não são salvos’, ‘os héteros são
salvos’. Se nós somos salvos por misericórdia de Deus, não é o pastor que vai
me falar se eu estou ou não em pecado”. No ano passado foi anunciado o
lançamento da “Bíblia Graça Sobre Graça”, onde os comentários assinados pelo pastor
Marvel Souza trariam “correções” nas interpretações dos textos que condenam a
homossexualidade. Seria uma modificação que se apartaria de tudo que o judaísmo
e o cristianismo sempre disseram sobre a questão do envolvimento sexual de
pessoas do mesmo sexo. A Sociedade Bíblica Brasileira não autorizou a
publicação do texto.
Nenhum comentário
Postar um comentário