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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

EM DEFESA DA BANCADA EVANGÉLICA A BANCADA EVANGÉLICA, A DESPEITO DAS ESCORREGADELAS DE ALGUNS DE SEUS SIGNATÁRIOS, DEVE SIM SER APOIADA E FORTALECIDA PELOS CRISTÃOS

Em tempos de desalento com a política, segmentos com representação própria tendem a se beneficiar. É o caso dos evangélicos, que conquistam aumento de representatividade política a cada novo pleito. Entretanto, é notório entre muitos cristãos o mesmo fastio detectado na sociedade em geral. Assim, o potencial de crescimento das bancadas cristãs, fica aquém do crescimento que seria possível se não houvesse uma rejeição crescente. Nos insatisfeitos nota-se o prevalente discurso de que o envolvimento de políticos evangélicos em falcatruas suja o Evangelho e produz mau testemunho. Logo, a solução encontrada seria abrir mão deste envolvimento. Diz-se muito também que a política é um meio sujo e corruptor, e mesmo os que ingressam dotados de boas intenções, alguns até porfiando durante um tempo com suas consciências, acabam caindo nas tentações e adotando os mesmos procedimentos vis. Não seria, portanto, um ambiente seguro para os cristãos. Concordo com a alegação de que cada suposto evangélico que se envolve com a política e passa a delinquir, causa um desserviço ao evangelicalismo brasileiro, ademais, considero impossível compactuar com qualquer medida que intente reduzir a influência dos evangélicos nos meios decisórios. A bancada evangélica, a despeito das escorregadelas de alguns de seus signatários, deve sim ser apoiada e fortalecida pelos cristãos. Já pagamos um alto preço por nosso envolvimento tardio na política. Não podemos conceder mais jardas de domínio à esquerda marxista, opositora incansável do Evangelho. A responsabilidade do eleitor evangélico é informar-se a respeito dos candidatos, para não votar em lobos em pele de cordeiro. Particularmente, repudio aqueles que transformam púlpitos em palanques e compram votos de igrejas através de presentinhos. O servo de Deus que quer entrar na política não pode demonstrar ética fraquejante, nem usurpando o local de culto para seu usufruto, nem mercadejando apoio por qualquer meio que não o convencimento através de sua plataforma política, que deve contemplar a cosmovisão cristã e não servir como moeda de troca a apoiadores esparsos. Aos que se elegem através do voto evangélico e depois são envolvidos em situações escusas, o maior repúdio possível é, por mais clichê que seja, o ostracismo político, através da recusa do voto. Logo, punamos os traidores, não o conceito de união de cristãos no campo político proporcionado pela bancada evangélica. Sei que muitos logo dirão: “Mas o Estado é Laico! A Igreja não deve interferir na política.” O argumento é esperado, justamente por ser risível… Aliás, o fato de o Estado ser laico é o que dá sustentáculo à ideia de que diferentes segmentos da sociedade planejem sua representação no parlamento. Os evangélicos, cerca de 25% da população, possuem, como qualquer outro grupo, direito à representatividade, dentro das fronteiras do ambiente democrático. O papel central da bancada evangélica é exercer o contrapeso conservador à balança política, papel que em nenhum aspecto fere a laicidade do Estado ou impõe práticas cristãs aos que não comungam de tais ideais. O desalento com a política é palpável no atual zeitgeist. O momento é oportuno para aumentar nossa representação e entender que não construiremos uma nação voltada aos princípios verdadeiros excluindo os cristãos do palco das decisões. Mas sim, escolhendo melhor os depositários de tão nobre responsabilidade.

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