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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

EU ERA EVITADO - TOCOU-ME - TOUFIK BENEDICTUS BENNY HINN É UM PASTOR, ESCRITOR, PROFESSOR E TELEVANGELISTA CRISTÃO, CONHECIDO POR SUAS FREQUENTES CRUZADAS DE MILAGRES

Gostaria de poder dizer que minha infância em Jaffa foi perfeita e sem trauma. Não foi o que aconteceu. Desde os três anos de idade, minha auto-imagem foi tão destruída que eu constantemente tinha vontade de sair correndo e me esconder. A humilhação e a vergonha que eu sentia começaram com um terrível problema de gagueira que aflorou quando me mandaram para a pré-escola. Como dirão meus familiares, eu levava o que parecia ser uma eternidade para completar uma simples sentença. Minha dicção era tão descontínua que minhas professoras, as queridas freiras católicas, evitavam fazer perguntas para mim em sala — tentando poupar-me de constrangimentos. Nos intervalos, eu era evitado. Os meninos e meninas não queriam conversar comigo porque eu tinha dificuldade para responder. Conseqüentemente, tive poucos amigos. Quando fiz 5 anos, comecei a me afastar de qualquer pessoa que se aproximasse de mim. Muitas noites, enterrei minha cabeça no travesseiro c chorei ate dormir. Quando as pessoas vinham à nossa casa, eu corria para meu quarto e me arrastava para debaixo da cama, na esperança de que ninguém me encontrasse. Pensava: Se eles me ouvirem, só vão rir de minha gagueira. Chris, meu irmão mais novo, sabia muito bem de meu problema e passou a ser meu protetor e meu porta-voz. Muitas vezes, quando alguém fazia uma pergunta para mim, Chris respondia antes de eu ter a chance de dizer uma palavra. As pessoas podem ser cruéis com alguém que tem uma deficiência. Até aquelas que me amavam diziam: "Benny, com seu problema de fala, você provavelmente não será grande coisa na vida." Aquelas palavras, repetidas de tantas formas sutis, ficaram gravadas para sempre em minha jovem mente. Minha mãe certa vez mandou-me para a casa de uma vizinha para entregar-lhe algo que ela havia pedido. Não faço a menor idéia do que levei, mas nunca me esquecerei do que foi dito. A mulher olhou para mim e começou a rir. Ela observou: "Por que sua mãe mandou alguém que não consegue falar?" Certa manhã, meu pai pediu-me para ir à casa ao lado para pegar um pouco de alpiste. Eu só tinha 5 anos. Quando cheguei à porta da casa, um homem saiu com o alpiste e disse palavras que me afetaram profundamente. Ele disse: "Por que você parece tão mudo?" Meu valor próprio já havia sido diminuído, e agora eu estava ouvindo que parecia um "mudo". Deprimido, fui embora pensando: Ele disse que pareço um mudo, então devo ser! Peter Bahou, o menino que morava na casa ao lado, ficou preocupado com meu problema. Nós nos sentamos na escada da frente e ele me passou um livro. "Benny, eu gostaria que você lesse para mim." Em certos dias minha gagueira estava tão terrível que ele tinha de me acalmar. " Tudo bem", Peter me animava, "você não precisa fazer isso agora. Podemos ler mais tarde."

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