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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

FÉ CRISTÃ É ATACADA EM COMERCIAL DE TV NA ÍNDIA EMPRESA HINDU RELACIONA CRUZ A PRODUTOS ESTRANGEIROS QUE NÃO DEVERIAM ESTAR NO PAÍS

O “guru” Baba Ramdev decidiu atacar a fé cristã no mais recente comercial de televisão da sua empresa, a Patanjali. A companhia, que comercializa produtos alimentícios e de higiene, tentou mostrar Jesus como algo indesejado na Índia, fazendo uma associação dele com as empresas estrangeiras que atuam no país. Ramdev é uma figura controversa em seu país, que acredita ter o poder para realizar milagres. Sua antipatia pelo cristianismo é conhecida. O Global Council of India Christians, organização que representa diversas denominações no país, teme que o uso da cruz para simbolizar algo nocivo seja apenas mais um ataque dos nacionalistas hindus, que pedem pela purificação do país, eliminando a influência cristã. Eles estão anunciando um plano de eliminar o cristianismo no país até 2021. Um relatório da ONG Mumbai Catholic Secular Forum registrou que “A índia viu 355 incidentes de violência, incluindo 200 grandes incidentes, durante o ano passado”. Na média, isso significa um ataque por dia. “Se desejam promover os seus próprios produtos e opor-se aos competidores estrangeiros não deveriam usar a cruz para isso. É desnecessário atacar o cristianismo”, explicou Jerry Paul, um dos líderes do Sarva Isai Mahasabha, um movimento cristão indiano. Caso a Patanjali Food Limited, dona da marca, não retire o a propaganda do ar, eles farão uma campanha nacional de boicote. De modo geral, a comunidade cristã indiana não gostou de ver seu símbolo sagrado associado a uma crítica aos produtos estrangeiros. “É chocante que a cruz, que simboliza Jesus, seja mostrada neste anúncio”, insiste Jerry. David Francis, um líder cristão, lamentou o ocorrido. Ele diz que a comunidade cristã é pacífica e que não fará protestos, mas questiona se o mesmo ocorreria se fossem usados outros símbolos religiosos para fazer essa associação com produtos de empresas estrangeiras.O comercial No anúncio de pouco mais de 30 segundos, um grupo de indianos aparecem irritados, promovendo uma espécie de “limpeza” de todos os produtos vindos do exterior. Na tela, surge a data de 1906, quando se fortaleceram os movimentos pela independência da Índia do domínio inglês. Tenta mostrar que a influência deles foi prejudicial para a população indiana. Em seguida, se erguem cruzes, que simbolizam o domínio dos estrangeiros, algo que deve ser combatido. Os produtos são apresentados no final. Sua maior qualidade é serem produzidos na Índia. As três cruzes são uma referência ao brasão da Companhia Britânica das Índias Orientais, empresa de comércio ligada à coroa inglesa que foi fundada em 1600 e se expandiu para o sul da Ásia. Contudo, a associação é historicamente incorreta, uma vez que a Igreja Cristã de Mar Toma, muito forte no sul da Índia tem quase dois mil anos de presença em solo indiano. Segunda a tradição, foi fundada pelo apóstolo Tomé, que levou o evangelho de Jesus para aquela região no primeiro século. O doutor Sandeep Bharadwaj, que representa legalmente a Patanjali, acredita que os cristãos não podem ignorar que “aquele era o símbolo da bandeira [da Companhia Britânica]”. Para ele, não é uma questão religiosa. “Aqueles que reclamam do anúncio devem lembrar que a Companhia Britânica das Índias Orientais não apenas nos subjugou. Eles também dividiram o país em muitas partes. Isso também deve ser dito”, afirmou. Com informações de CBN e HuffPost

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