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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

PADRE HENRY - TOCOU-ME - TOUFIK BENEDICTUS BENNY HINN É UM PASTOR, ESCRITOR, PROFESSOR E TELEVANGELISTA CRISTÃO, CONHECIDO POR SUAS FREQUENTES CRUZADAS DE MILAGRES

Minha educação convencional começou na Escola de Freiras Católicas. Até hoje, posso fechar os olhos c imaginar minha professora do jardim de infância - uma freira francesa alta, magra, de olhos azuis e que usava óculos. Não me lembro de nada específico que ela me ensinou, mas só sei do quanto ela se preocupava. "Você é um jovem muito especial", ela me dizia. "Você é muito especial." Oh, como eu precisava ouvir aquelas palavras. Em uma recente viagem à Jaffa, pedi ao motorista de nosso furgão que parasse na Yefet Street, em frente ao Colégio de Freiras (Escola de Irmãos), uma instituição católica construída em 1882. Foi a minha escola da primeira série em diante. Havia quatrocentos alunos quando eu a freqüentava - agora passa dos novecentos. Abri a porta da sala 1 -C, a sala de aula onde passei tantos dias, e pouca coisa havia mudado. "Deixem-me lhes contar algo sobre aquele quadro negro", eu disse aos amigos que me acompanhavam. "Se seu nome fosse escrito aqui, você estava enrascado. Ninguém tinha permissão para conversar com você até seu nome ser apagado". Era uma forma eficaz de castigo. Felizmente, graças à minha natureza calma, meu nome não apareceu na lista. Para minha alegria, o Padre Henry Helou estava no colégio durante a nossa visita. Ele era um dos professores mais antigos e ainda fazia parte do corpo docente da escola. Depois de nos cumprimentarmos, ele nos disse que assiste aos nossos programas de televisão, que são transmitidos em Israel. "Nunca pensei que Benny seria um pregador", ele disse para aqueles que se juntaram à nossa volta. "Eu costumava dar aula de religião, e a todos os alunos eram feitas perguntas, mas muitas vezes pulei Benny a fim de evitar que ele se sentisse constrangido." E acrescentou: 'Agora, quando o vejo na televisão, digo: Será que é a mesma pessoa? " Sorrio quando percebo que aprendi a gaguejar em várias línguas. As lições na escola católica eram em francês e hebraico. Falava-se o grego em nossa igreja - e muitas vezes em casa, uma vez que as tradições de meu pai eram gregas. A primeira língua de nossa família, no entanto, era o árabe. Nas tardes em que havia aula, assim que entrávamos em casa, fazíamos nossa lição. Não havia escolha alguma. Meu pai contratou uma mulher a quem, às gargalhadas, chamávamos de "gestapo" - ela era tanto babá quanto professora particular. Ela olhava por cima de nosso ombro para se certificar de que nossas tarefas estavam perfeitas. Por fim, quando ela nos dizia que a hora de estudar havia acabado, corríamos para frente da televisão para assistir aos canais do Líbano, do Chipre ou do Egito - na maioria, desenhos ou programas norte-americanos, como a série de faroeste Guusmoke. Uma noite típica após o jantar era papai nos fundos da casa conversando com amigos, enquanto mamãe se sentava na varanda da frente, pondo em dia as fofocas locais com a mulherada da vizinhança. Meus irmãos e irmãs normalmente assistiam a outro programa de televisão antes das 20 horas, hora em que íamos para a cama. Em nosso quarto, muitas vezes dormíamos com o nosso rádio sintonizado em músicas do Oriente Médio tocadas em uma estação de rádio egípcia ou jordaniana. Em algumas noites, eu lia um dos livros que via na biblioteca - como a versão em francês de Rin Tin Tin. A escola começava às 8 horas em ponto, e ficava a uma caminhada de vinte minutos de nossa casa. Alguns dias, a caminhada demorava um pouco mais porque eu parava em um armazém que ficava no caminho para comprar um donut com recheio de creme. Aquilo era uma delícia!

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