19 GRUPOS DE DIREITOS HUMANOS SE UNEM PARA CONDENAR PERSEGUIÇÃO DE CRISTÃOS, NO IRÃ NO IRÃ, OS CRISTÃOS ESTÃO VULNERÁVEIS À PERSEGUIÇÃO DESDE A REVOLUÇÃO DE 1979. MESMO COM OS ABUSOS DO REGIME IRANIANO, A IGREJA TEM CRESCIDO NA REGIÃO
A forma com que os cristão são tratados pelo regime iraniano está sendo condenada por 19 organizações de direitos humanos e religiosos, relata o World Watch Monitor. Os grupos dizem que ainda existem meios para corrigir essa situação que foi apresentada pelo acordo nuclear - o que foi contraposto por conservadores nos Estados Unidos e no Oriente Médio.
Eles acrescentam que a oportunidade para os governos e as empresas que negociam no Irã, como resultado do acordo, agora apresentam uma chance para eles de pressionar o governo iraniano em relação ao seu tratamento para com os cristãos e outras minorias religiosas.
A declaração emitida pelos grupos de direitos humanos diz que a perseguição contra os crentes subiu de forma brusca. "No verão de 2016, as autoridades iranianas aumentaram sua perseguição aos cristãos”, diz o documento.
Contextualização
Os cristãos têm uma longa história no Irã, mas eles têm estado vulneráveis à perseguição desde a revolução de 1979. Apesar da contínua privação de liberdade, diz-se que a Igreja no Irã está crescendo - com o crescimento de igrejas domésticas e denominações mais reconhecidas.
Os grupos que divulgaram a declaração sugerem que a perseguição aos cristãos não só viola as obrigações legais do país, mas também a sua própria constituição. A declaração destina-se a chamar a atenção de organismos internacionais como a União Europeia e as Nações Unidas.
Em prol dos cristãos
No mês de novembro, bispos anglicanos se juntaram a alguns parlamentares para apelar ao governo britânico que não feche os olhos para as atrocidades contra minorias religiosas no Irã. Centenas de pessoas são presas por causa de sua fé no país liderado pelos xiitas, de acordo com grupos de direitos humanos. Embora sejam oficialmente "livres" para praticar sua fé, os cristãos são frequentemente presos, caso se reúnam para adorar a Deus ou tenham se convertido do islamismo ao cristianismo.
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