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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

A VIDA COMO ELA É… SE AINDA ESTAIS VIVO, NÃO EXISTA APENAS; VIVA! FERNANDO PEREIRA JORNALISTA E ACADÊMICO DOS CURSOS DE HISTÓRIA E DE TEOLOGIA

Esse título foi usado como prisma na coluna movimentada, na década de 1980, pelo jornalista e escritor Nelson Rodrigues. As estórias que escrevia, para as quais inventava os fatos, continham muita inveja, medo, traição, assassinatos, suicídios e outros males mais. O que ele escrevia retratava bem os fatos que se eram noticiados no quotidiano. A intenção de Nelson não era fazer vítimas que viveram situações similares às descritas – nem tão pouco mostrar caminhos para a malignidade – ressentirem os fatos passados, apenas retratava, de forma fictícia, uma realidade latente em sua cidade (Rio de Janeiro – RJ) à  época, tentado, com isso, ser uma espécie de arauto para promover uma conscientização para o fato de que as dores retratadas em seus escritos realmente eram sentidas por pessoas reais todos os dias. O mal existe e isto foge ao meu e ao controle de qualquer um. Existem males que podem ser evitados? Sim, existem. Mas nem todos o são, quer por vontade de quem os prática ou por falta de opção, a exemplo de uma pessoa que caminha em cima de uma calçada, na lateral de uma via, e um carro, que vai para o mesmo rumo que o andante, o atropela sem que ele veja de onde veio a pancada. Saber que a vida é como ela é, é saber que eu posso ser alvo, no meu dia a dia, de toda sorte de males, assim como de toda sorte de bem. A vida é como ela é. E a vida como ela é, para ser vivida, requer sobriedade. Na vida, todos morremos, mas acabamos por viver como se a morte fosse apenas uma estória que se lê em um livro de fábula infantil. A consternação pela morte de um alguém chegado nosso, ou mesmo de um famoso que possui carisma, dura pouco tempo. A lembrança nos volta à mente, somente quando o nome do já falecido é citado por alguém, mesmo que não seja em referência direta ao saudoso. Seremos relegados ao esquecimento também, pois não estaremos aqui para produzirmos novas emoções em quem gosta de nós. Seremos esquecidos porque todos que um dia nos conheceram, e conosco conviveram, hão de morrer também. A vida tem uma demanda de vidas que é correspondida todos os dias (nascem cerca de 211 mil pessoas por dia, no mundo). Na vida também tem a morte que tem uma demanda de vidas que é correspondida todos os dias ( cerca de 102 pessoas morrem por minuto). Eu vivo na vida que é  como ela é. A vida como ela é nos oferece o mais presente de todos – quer estejamos doentes, quer sejamos paralíticos, quer sejamos surdo ou mudo, quer tenhamos medo ou sejamos corajosos, felizes ou tristes, sábios  ou indultos, braços ou negros, religiosos ou ateus, americanos ou brasileiros, tenhamos riquezas ou não – que é  viver. A gente nasce para morrer vivendo, e não apenas existindo. A vida é  tudo de ruim que existe, mas, também,  é  tudo de bom que existe. Se ainda estais vivo, não exista apenas; viva! A vida é enquanto está com você, é  sua: não importa quem sejas ou onde estejas ( do ponto de vista geográfico ou existencial simbólico).

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