PRESIDENTE DO CONSELHO INTERDENOMINACIONAL DE MINISTROS EVANGÉLICOS DO BRASIL - CIMEB - PASTOR SILAS MALAFAIA - “NÃO ENTENDEM NADA DE CIÊNCIA”, DIZ MALAFAIA SOBRE STF LÍDER CHAMOU DE “ASSASSINOS” PESSOAS QUE COMETEM ABORTO
O pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (Advec), Silas
Malafaia, lançou um vídeo em seu canal no YouTube para comentar a decisão do
Supremo Tribunal Federal (STF) de não considerar o aborto crime até os três
primeiros meses de gestação. No vídeo, Malafaia nomeia os ministros os quais
critica. O líder evangélico citou Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Edson
Fachin e completou, dizendo que os ministros “não têm base científica” para a
decisão. Formado no curso de Psicologia pela Universidade Gama Filho, Silas
expôs os motivos pelos quais considera incorreta a posição dos magistrados.
“Rasga a lei, rasga o código penal, isso já é uma vergonha”. “Mas tanto
Barroso, como Fachin e Rosa Weber, pelo jeito não entendem nada de ciência,
então o pastor aqui vai ensinar alguma coisa a eles”, afirmou Malafaia que, em
seguida, defendeu suas ideias. Silas ainda separou parte do tempo para elogiar
o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), que, segundo ele,
“não é caneta de juiz que determina leis. É o Congresso Nacional”, afirmou. Ao
afirmar que, na sua visão, o ato do STF é “inaceitável”, Malafaia disse que “é
uma afronta à sociedade e não só ao Congresso”. E, por fim, disse que “a pessoa
que consente aborto e os que praticam aborto são assassinos! Assassinos!
Assassinos e assassinos!”. Entenda o
caso: A decisão foi tomada pela primeira turma, composta pelos ministros Luís
Roberto Barroso, Rosa Weber e Edson Fachin, na última terça-feira (29/11).
Trata-se de uma decisão sobre um caso específico, não sendo uma decisão do
pleno, onde votariam os 11 ministros. O caso julgado por eles era um habeas
corpus que revogava a prisão preventiva das pessoas que trabalhavam numa
clínica clandestina de aborto em Duque de Caxias (RJ). O assunto volta ao plenário
do Supremo no dia 7 de dezembro, quando será julgada a possibilidade de aborto
quando a mulher é infectada pelo vírus zika.
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