ALCKMIN VETA HOMENAGEM A PASTOR ENÉAS TOGNINI, QUE MUDARIA NOME DE ESTAÇÃO DE METRÔ O NOME DO PASTOR ENÉAS TOGNINI SERIA ACRESCENTADO AO DA ESTAÇÃO VILA MARIANA, EM SÃO PAULO, CASO A PROPOSTA DO DEPUTADO ANDRÉ SOARES (DEM) FOSSE APROVADA

Na última quinta-feira (29), o governador Geraldo Alckmin acabou vetando a proposta de alterar o nome da estação de metrô Vila Mariana para "Enéas Tognini - Vila Mariana". A mudança tinha como objetivo homenagear o pastor fundador da Igreja Batista do Povo, do Colégio Batista do Brasil e da Faculdade Batista de Teologia. As razões que levaram ao veto foram publicadas no "Diário Oficial do Estado" da última sexta-feira. Segundo o governador, a alteração que foi proposta pelo deputado estadual André Soares (DEM) e encaminhada à Assembleia Legislativa no dia 9 de dezembro "contraria a Constituição Estadual". A justificativa de Alckmin também apontou que "a definição da nomenclatura de estações e de pátios de manutenção do metrô seguem conceitos e critérios que consideram referências urbanas preexistentes e a opinião pública". O deputado André Soares destacou que a tentativa de rebatizar a estação com o argumento de que Enéas Tognini - falecido em 2015 - foi "um dos grandes líderes do avivamento espiritual no Brasil, nos anos 1960, o que originou a Convenção Batista Nacional" e ressaltou que o pastor "tem especial relação com a região da estação do metrô Vila Mariana". A Igreja Batista do Povo (fundada por Tognini e liderada pelo pastor durante muitos anos) se situa à rua Domingos de Morais, uma das principais localidades da Vila Mariana, em São Paulo (SP), há poucos metros da estação de metrô que teria seu nome alterado.