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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

IDOSA CRISTÃ É FORÇADA A ANDAR NUA E ACUSADOS PERMANECEM SEM PUNIÇÃO, NO EGITO SOUAD THABET, DE 70 ANOS, FOI FORÇADA A ANDAR NUA PELAS RUAS DO EGITO POR UM GRUPO DE 300 MUÇULMANOS. O CASO FOI ARQUIVADO POR "FALTA DE PROVAS"

Um grupo de muçulmanos acusado de ter despido uma idosa cristã e também de ter obrigado ela a desfilar nas ruas do Egito teve o caso contra eles engavetado. De acordo com a Associated Press, os promotores disseram que não haviam “provas suficientes para condenar os acusados”. O incidente ocorreu em maio de 2016, quando Souad Thabet, de 70 anos, mãe de um homem que estava envolvido com uma mulher muçulmana, foi despida por um grupo de 300 muçulmanos e desfilou pelas ruas de sua aldeia, na província de Minya. Seu advogado, Eihab Ramzy, disse que a decisão de abandonar o caso é "uma calamidade". "A investigação preliminar ouviu depoimentos que davam apoio à vítima, como seus familiares  e policiais que estavam presentes no local", disse ele, acrescentando que as autoridades locais pediram à vítima e a sua família que fizessem a pazes com os vizinhos muçulmanos. Souad disse a uma emissora de TV cristã dos Estados Unidos que ela e sua família enfrentaram mais ameaças de extremistas muçulmanos e não podem voltar para casa. "O governo está permitindo que os opressores andem livres nas ruas", disse ela. "Esta é a nossa aldeia, onde nascemos e crescemos. Como podemos ser vítimas e não poder retornar para nossa aldeia e casas?", indagou. Cristãos no Egito: No Egito existe uma população estimada de nove milhões de cristãos. Na sua maioria coptas ortodoxos. Eles representam cerca de 10% da população do Egito, que é esmagadoramente muçulmanos sunitas. As tensões entre cristãos e muçulmanos se intensificaram desde a Primavera Árabe de 2011. No ano passado, houve uma série de ataques contra cristãos, incluindo a queima de 15 casas de cristãos e uma escola cristã em Minya. Além do assassinato, no dia 30 de junho, de Rafael Moussa, o padre da igreja de St. George. Em dezembro, o Estado Islâmico alegou, no ataque a uma catedral copta no Cairo, que matou 27 pessoas e no dia de Natal um casal cristão foi encontrado esfaqueado até a morte em sua cama. O presidente Abdel Fattah al-Sisi denunciou o ataque contra Souad, e prometeu unir o Egito durante seu tempo no poder. "O que está acontecendo no Egito é inaceitável e nunca deve acontecer novamente. Qualquer um que cometeu um erro, não importa quantos são, será responsabilizado", disse ele. As casas são incendiadas, as colheitas são destruídas, as igrejas são atacadas e, ocasionalmente, os coptas são forçados a abandonar suas aldeias, de acordo com os grupos de direitos humanos e moradores de Minya, que abriga a maior comunidade cristã do Egito.

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