DEUS: O SENHOR DA SUA VIDA - UMA PALAVRA IMPACTANTE DO PRESIDENTE DO CONSELHO INTERDENOMINACIONAL DE MINISTROS EVANGÉLICOS DO BRASIL - CIMEB - PASTOR SILAS MALAFAIA
O segredo para interpretar o Antigo Testa¬mento é analisar os fatos narrados à luz daquela época, tirando lições práticas e aplicáveis à vida cristã de hoje.
Neste capítulo, analisarei a atitude de Isaías diante de Deus e suas conseqüências, mostran¬do que, assim como o Senhor revelou Sua glória e Seu poder ao profeta, a partir da postura deste, o Todo-poderoso deseja revelar-se a você, mas está à espera de seu posicionamento correto ante Ele e a missão que tem para sua vida. Você está pronto para dizer: "Eis-me aqui, Senhor"?
No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo. Os serafins estavam acima dele; cada um tinha seis asas: com duas co¬briam o rosto, e com duas cobriam os pés, e com duas voavam. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. E os umbrais das portas se moveram com a voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. Então, disse eu: ai de mim, que vou perecendo! Porque eu sou um homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de impuros lábios; e os meus olhos viram o rei, o SE¬NHOR dos Exércitos! Mas um dos serafins voou para mim trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; e com ela tocou a minha boca e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade foi tirada, e purificado o teu pecado. De¬pois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então, disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim. Então, disse ele: Vai e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis.
Isaías 6.1-9
O texto citado começa assim: No ano em que morreu o rei Uzias... Este rei foi muito podero¬so; um dos maiores de sua época (veja 2 Crônicas 26). Ele foi um dos monarcas que mais tempo per¬maneceu no trono; mais de cinqüenta anos.
A nação de Israel desfrutou de uma prospe¬ridade incrível durante o reinado de Uzias. Ele foi maravilhosamente cuidado e ajudado pelo Senhor, e tornou-se forte. No entanto, o final de sua vida foi catastrófico. Ele se esqueceu de que a bênção vinha de Deus, corrompeu-se, deixando que a soberba e a arrogância tomassem conta do seu coração.
A Bíblia conta que, nos últimos anos de vida, Uzias ficou leproso1, justamente por deso¬bedecer ao Todo-Poderoso, oferecendo sacrifí¬cios a Ele no altar — função que era exclusiva dos sacerdotes.
Após a morte de Uzias, o profeta Isaías conseguiu ver a manifestação da glória de Deus. Por quê? Porque o pecado foi removido, a iniqüi¬dade foi retirada. Essa é a primeira lição: o pe¬cado separa o homem do Senhor, mas quando é expiado, o poder do Criador se manifesta.
Na Bíblia, a lepra normalmente é um símbolo do pecado, pois esta infecção crônica produz sérias lesões na pele, nas mucosas e nos nervos perifé¬ricos, tirando a sensibilidade na área afetada, provocando o apodrecimento dos tecidos e levando a pessoa à morte lentamente.
Faça uma rápida reflexão sobre sua condu¬ta cristã e suas prioridades, e responda: o que está impedindo na sua vida a manifestação da glória de Deus?
O profeta Isaías, no capítulo 59.1,2, afirma que a mão do Senhor não está encolhida nem os Seus ouvidos fechados:
Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem o seu ouvido agra¬vado, para não poder ouvir. Mas as vossas iniqüidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus: e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça.
Como no passado, nos dias atuais, o que afasta o homem de Deus são as iniqüidades. Não é o Senhor quem está longe ou não gosta de você. É o pecado que fere a santidade do Altíssimo, que aparta o homem do seu Criador.
Mais uma vez reflita: o que impede Deus de manifestar-se a você com poder, glória e autoridade? É hora de o pecado ser confessado e banido, para que o Senhor possa agir e modificar a sua história.
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