IRÃ CELEBRA REVOLUÇÃO ISLÂMICA, AMEAÇANDO ISRAEL E OS EUA 38º ANIVERSÁRIO FOI MARCADO POR DESFILES MILITARES E AMEAÇAS AOS “INIMIGOS”
Os iranianos foram às ruas comemorar o 38º aniversário da revolução de
1979, que o transformou em uma república islâmica, submetida à lei religiosa
sharia. Ao longo do dia estão sendo realizados comícios maciços, que parecem
ter um único tema: ameaçar Israel e os Estados Unidos. Os manifestantes
reunidos na capital Teerã cantavam sues tradicionais slogans antiamericanos e
antissionistas. Houve um imenso desfile militar, onde foram exibidos foguetes e
drones. Um dos principais alvos das manifestações é Donald Trump, que tenta
proibir a entrada de iranianos nos Estados Unidos. Diferentemente de Barack Obama, o novo
governo não está satisfeito com os movimentos do Irã em sua nova corrida
armamentista nem sua tentativa de construir bombas atômicas. Em 11 de fevereiro
de 1979 os seguidores do Ayatollah Ruhollah Khomeini derrubaram o Shah Reza
Pahlavi, governante apoiado pelos EUA. Desde então não há mais relações
diplomáticas entre os dois países. Bandeiras americanas e imagens de
ex-presidentes americanos (e do atual) foram pisoteadas por alguns
participantes como sinal de protesto. Fotos, desenhos e bonecos de lideranças
americanas e israelenses com palavras de ordem e ameaças de “aniquilação” eram
comuns, bem como bandeiras da Palestina e de grupos terroristas islâmicos. Há
relatos que bandeiras de Israel foram queimadas publicamente. Algumas pessoas jogaram bolas e dardos
visando fotos de Trump e do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Havia muitos gritos de “Morte à América” e “Morte a Israel”. Centenas de
milhares de manifestantes marcharam em direção à praça Azadi, onde o presidente
se dirigiu à população. Populares gritavam palavras de ordem contra os Estados
Unidos e Israel. O presidente Hassan Rouhani afirmou que o Irã “responderá com
força a qualquer ameaça” e que “Os iranianos vão resistir a seus inimigos até o
fim”. Muitos oficiais de alto escalão participaram da cerimônia de Teerã,
incluindo Qassem Soleimani, general que chefia a Força Quds da Guarda
Revolucionária Iraniana, que se concentra em operações estrangeiras como a
guerra na Síria. Com informações de Times of Israel e Daily Mail
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