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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

COMO VIVEM OS CRISTÃOS NO IRÃ “A VIDA NA PRISÃO NÃO É FÁCIL, MAS SER PRESO POR JESUS FOI PARA MIM UM PRESENTE; ELE ME DEU OPORTUNIDADES DE COMPARTILHAR SEU AMOR POR LÁ”

O Irã atualmente ocupa o 8º lugar na atual Lista Mundial da Perseguição, subindo uma posição em relação ao ano passado. O extremismo islâmico, como em diversos países que professam o islã como religião oficial do Estado, tem sido a maior fonte de violência contra a igreja no país. A pressão começa do governo, que se esforça para erradicar o cristianismo nessa nação, a fim de privilegiar os muçulmanos. Se posicionar pelo cristianismo, portanto, é uma atitude considerada ousada e desrespeitosa aos olhos das autoridades. O número de cristãos presos aumenta a cada dia. O cristianismo também é considerado uma influência ocidental condenável e uma ameaça constante à identidade islâmica da República. Mas a pressão também vem de outras esferas da vida dos iranianos, na sociedade, no local de trabalho, nas escolas e faculdades e até mesmo dentro da própria casa. Funcionários públicos são os principais propulsores do mecanismo de perseguição, principalmente contra aqueles que abandonam o islã. Após tantas prisões, pode-se perceber como os métodos de interrogatório usados são hostis e, muitas vezes, abusivos. Os prisioneiros, inclusive os cristãos, foram privados de cuidados de saúde adequados, como modo de puni-los e humilhá-los ou de forçar suas confissões. Muitas vezes, os cristãos presos só podem ser libertados depois de pagar uma fiança elevada. O monitoramento sobre as igrejas é intenso. Há diversos casos de líderes que foram presos e que são verdadeiras testemunhas do sacrifício que uma pessoa deve fazer para seguir a Cristo no Irã. Mas eles também são grandes exemplos para a igreja no mundo inteiro. Veja o caso do pastor Behnam Irani que esteve preso durante seis anos e que ao ser libertado, recentemente, declarou: “O Senhor esteve comigo todos os dias. A vida na prisão não é fácil, mas ser preso por Jesus foi para mim um presente. Ele me deu oportunidades de compartilhar seu amor por lá, nos lugares mais escuros e sombrios”, conclui.

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