O ESPÍRITO SANTO CONTRA AS POTESTADES DA MODERNIDADE A IGREJA DE JESUS, UNIDA NUM SÓ CORPO E NUM SÓ ESPÍRITO, É UM INSTRUMENTAL FORTÍSSIMO CONTRA O PODERIO DOS PRINCIPADOS E POTESTADES. POR SÉRGIO RENATO
Vivemos na era do ressentimento, onde tudo que se pede é tido como um
objeto de desejo que mesmo Deus não tem a mínima opção de querer ou não dar. Se
somos desagradados nisso, acionados a coerção do Estado. Coopera com isso, na
modernidade de hoje, um sentimento de incredulidade total e absoluta de tudo e
de todos. Essa é a estratégia de satanás mesmo, ou seja, fazer da verdade uma
metamorfose ou um nada, um objeto desprezível a bem de uma vida hedonista. Como
lidar com tudo isso sem desacreditar na palavra de Deus e acreditar no espírito
do mundo? Como continuar no caminho sagrado sem culpa por fazermos a coisa
certa? Não há outra resposta senão pela verdade revelada. A sociedade que se
descortina aos nascidos do Espírito, sobretudo após o grande avivamento
pentecostal que deu início à era do Espírito de Deus na terra, conquanto
admoestada de variadas formas por controles sociais mais ou menos rígidos,
idolatra as aparências como forma de viver, adora o aviltamento dos
relacionamentos humanos, faz da degradação ética a sua bandeira moral e
centraliza no próprio “eu” a grande luta pela sobrevivência, profanando os mais
simples, porém fundamentais, princípios cristãos. Embora essa percepção não passe à margem dos nascidos de Deus, aqueles
que não têm o Espírito Santo preconizam o poder econômico e político enquanto
expressão de submissão do semelhante, em desprestígio do poder que vem dos
céus, instrumentalizado pelos verdadeiros servos do Deus altíssimo, a bem da
salvação de almas para o Reino de Deus. Nações inteiras, no decorrer dos
séculos, conscientes ou inconscientes, são subjugadas pelo intento vil do
maligno, dirigidas por descrentes do evangelho do Senhor Jesus. A consequência
deste atual estado de coisas, que se alastra de tempos em tempos, é claro, não
poderia ser diferente, já que premeditada na própria palavra de Deus em reflexo
do que houve manifestado no pecado primitivo no Jardim do Éden. A vitória
humana, neste contexto deplorável de degradação espiritual e social, a bem do
cristão sinceramente convertido e nascido do Espírito de Deus, não pode ser
conquistada senão pela comunhão com o nosso Senhor Jesus Cristo, para nós
revelada através da Sua palavra de fé, e praticada continuamente mediante
sacrifício puro, santo e verdadeiro ao Deus todo poderoso. Em assim sendo, não
há maldição que não seja superada e nem adversidade que deixe sequelas, no
decorrer da caminhada de vida do cristão verdadeiro, na sala de espera, aqui
mesmo na terra, símbolo do Reino de Deus. No entanto, ressalte-se, necessário
se faz armado o aparato espiritual por um corpo de Cristo unido verdadeiramente
pelos propósitos divinos de salvação. A igreja de Jesus, unida num só corpo e
num só Espírito, como determina a Sagrada Escritura, a partir da descida do
Espírito Santo em Pentecostes, faz de si própria, manifestado pelo Espírito, um
instrumental fortíssimo contra o poderio dos principados e potestades,
dominadores deste mundo injusto, como, aliás, já antevisto na própria palavra
de Deus. Aceitando a palavra de Deus a respeito da fé nestas coisas, a
transformação dos da nossa própria casa, e bem assim dos da vizinhança, é
consequência natural do poder do Espírito, mais ou menos tarde externado com
honras e glórias ao nosso Senhor Jesus. Em toda igreja de Jesus que houver
unidade de espírito, o Espírito Santo de Deus estará presente, praticando
variados e extraordinários milagres. Caso contrário, ausente o Espírito de
Deus, não haverá uniformidade de desígnios, a igreja não será considerada um só
corpo, e os seus membros não atingirão os benefícios da fé em face da pouca
espiritualidade. Desde pequenos aprendemos uma cultura religiosa que tenta nos
incutir o papel de acusador do Senhor Jesus. Isso é uma mentira das mais
preconceituosas e merece ser expungida, porquanto o Espírito Santo figura como
representante de Deus, aqui na terra, e exerce, neste mister, o papel de
perdoador, dada a misericórdia infinita do Senhor Jesus quanto aos seus
pecadores. Na verdade, o que o Espírito Santo faz, mais naqueles que o têm, é
convencer das nossas transgressões, dos nossos pecados ou das nossas falhas,
por mais ínfimas que elas sejam, e, dentro em pouco, derramar sobre nós a sua
misericórdia. O Espírito Santo, em boa medida, nos convence de qualquer delito.
Com este entendimento claro e bem definido, pela palavra de Deus, a respeito do
arrependimento e do convencimento dado pelo Espírito Santo, por certo que o
pecador não se acovarda diante de uma acusação e condenação vindas dos seres
humanos, sem a representação santa do Espírito, único titular exclusivo do
poder perdoador. É lógico e de bom senso que não devemos tolerar qualquer
iniquidade vinda das obras da carne, sendo certo que um mínimo de repreensão,
quando autorizada pelo Espírito Santo, nos é cobrada da parte de Deus, que quer
que Seus filhos andem em comunhão e unidade, na presença sempre constante do
Espírito Santo. Uma correção unilateral destas, sem o permissivo do Espírito,
certamente levará a uma consequência indesejada por todos, podendo surgir
complicações nos relacionamentos, principalmente os bloqueios relacionados à
ira e ao afastamento da igreja, além de sérias repulsas ao evangelho e a tudo
que vem de Deus. A repreensão verdadeira que vem de Deus, longe de se
constituir em pressão para o arrependimento genuíno, traz para o pecador uma
autêntica fé de que foi perdoado e a ferida curada, não deixando qualquer
cicatriz. Demais disso, quando agimos a bem de uma repreensão necessária e
desautorizados pelo Espírito, o fazemos sempre como inquisidores, juízes donos
da razão e do pleno conhecimento das leis de Deus, quando, na verdade, o
arrependimento genuíno traz, como fundamento, apenas o amor, a bondade e a
necessidade de salvação, não para podermos ser considerados melhores. Neste
ponto, ainda é bom lembrarmos de que o Senhor Jesus veio a este mundo para
perdoar e não para acusar, sendo o papel de inquisidor exclusivamente
pertencente a Satanás. Agindo diferentemente disso, estaremos subvertendo o
papel do Espírito Santo em nós, que é de usar de misericórdia com os cristãos
decadentes ou que se acharem em falhas, no intento de trazermos de volta aquela
ovelha perdida ou afastada dos planos de Deus.
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