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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

VOCÊ BUSCA UM IDEAL MAIOR DE VIDA? ATÉ O ÚLTIMO HOMEM POR LEANDRO BUENO

Este final de semana, eu estava assistindo com minha esposa, o novo filme de Mel Gibson chamado ATÉ O ÚLTIMO HOMEM (Hacksaw Ridge). É um filme baseado na história real do cristão Desmond T. Doss, o primeiro objetor (alguém que reivindica o direito de recusar o serviço militar) de consciência na história dos Estados Unidos a receber a Medalha de Honra do Congresso. Doss foi um médico do Exército dos EUA que serviu na II Guerra Mundial, durante a Batalha de Okinawa e se recusou a pegar em armas e matar, sendo que o Presidente Truman concedeu-lhe a Medalha de Honra, por salvar inúmeras vidas, mostrando um heroísmo fora do comum. Ao terminar de ver esse emocionante filme, fiquei pensando comigo: Será que nós, cristãos, temos tido dentro de nós um ideal MAIOR a ser perseguido? Algo que, DE FATO, acreditemos e lutemos com nossas forças para ver realizado neste mundo? E a resposta que veio a minha mente é que INFELIZMENTE, NÃO.Hoje, o que eu tenho me deparado são com religiosos, e eu não me excluo disso muitas vezes, que estão mais preocupados com o imediatismo, com a solução rápida dos problemas. Infelizmente, vivemos em uma sociedade consumista e vazia. Até a fé entra neste jogo, quando ela acaba virando apenas algo para aplacar a nossa solidão em busca de milagres e prosperidade, como temos visto em muitos templos com o esvaziamento da mensagem da cruz. Creio que muitos de nós tem perdido a consciência de que somos meros peregrinos neste mundo, estamos de passagem, sendo que existimos para adorar a Deus e a forma como isso se materializa é quando eu sou um instrumento propiciador do Reino de Deus desde agora. Isto porque, muitas pessoas ainda possuem a equivocada visão de que o Reino de Deus é algo que só se dará na vida futura, na Nova Jerusalém, porém, se mudarmos o foco e formos capazes de reconhecer que a eternidade já começa no aqui e agora, nossa existência ganha um sentido muito maior do que uma mera expectativa de uma promessa que Deus nos fez. Por outro lado, um outro aspecto muito interessante mostrado no filme acerca de Desmond T. Doss foi a sua humildade e auto-controle diante da perseguição que sofria e das humilhações. É como se fosse um “frouxo”, um “covarde” por não querer pegar em armas, ainda mais com sua compleição franzina, o que era motivo de gozações e zombarias dos colegas de quartel. E o mais bonito foi ver como Deus o exaltou ao final tendo registrado seu nome na história militar americana entre os grandes, servindo de exemplo para muitos, que vieram depois até a pedir desculpas e perdão pela forma grosseira como haviam lhe tratado. Ora, vivemos em um mundo em que o que importa mais, ao que parece, é o narcisismo, o chamar os holofotes para si, ganhar pelo menos seus cinco minutinhos de fama, pois como dizia uma pessoa cética que conheço comamos e bebamos logo, pois morreremos. Assim, o que pudermos angariar para a nossa vaidade neste curto espaço de tempo, de forma a mais hedonista possível, melhor. Para mim, definitivamente, essa não foi, a meu ver, a proposta de Jesus. Para Ele, não importa se eu viva um ano ou “duzentos anos”, mas, que eu possa ser testemunha do Seu nome neste mundo caído. A Bíblia nos diz que o mundo e seus valores são um dos 3 inimigos que todo cristão enfrenta nesta vida (os outros dois são o diabo e nossa carne). Ou seja, temos que enfrentar também uma batalha pessoal contra o que os alemães chamam de “zeitsgeist”, ou seja, o espírito deste tempo, em outras palavras, esses valores que dominam o mundo e que quase sempre invertem por completo as prioriades que nos são ensinadas pelo Evangelho. Que possamos ter a coragem de tomar a nossa cruz e lutar esse bom combate até o fim. Amém.

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