ELEIÇÕES NO QUÊNIA SE APROXIMAM A COMUNIDADE CRISTÃ ESTÁ TRABALHANDO ARDUAMENTE PARA QUE NÃO HAJA CONFLITOS POR RAZÕES POLÍTICAS, NEM VIOLÊNCIA CONTRA A IGREJA NO PAÍS
No Quênia, à medida que as eleições gerais se aproximam, o clima fica cada vez mais tenso. De acordo com a Reuters, o principal líder de oposição ao governo, Raila Amolo Odinga (foto), disse que as manifestações em massa são bem prováveis caso as eleições sejam manipuladas pelos líderes políticos. A Aliança Nacional do Quênia (NAK), que une os partidos de oposição, alertou que vai criar um “centro de contagem independente” para os votos. A ideia do NAK foi severamente criticada pela liderança do partido de coalização chamado Jubilee.
“É natural que os quenianos se preocupem com as próximas eleições, afinal de contas, faz quase dez anos que a violência pós-eleitoral resultou na morte de milhares de cidadãos. Além disso, a aliança política do país baseia-se puramente em linhas étnicas, ilustrando que o Quênia está basicamente dividido”, comenta um dos colaboradores da Portas Abertas. Por outro lado, enquanto os eleitores se concentram nas eleições, fica uma brecha para o grupo extremista islâmico Al-Shabaab, que pode agir estrategicamente.
Tanto a comunidade internacional quanto a liderança cristã estão em estado de alerta e trabalhando arduamente para garantir que não se repitam os fatos ocorridos entre 2007 e 2008, quando duas tribos (Kikuyu e Luo) entraram em conflito por razões políticas, ocasião em que houve muitos assassinatos e pessoas desaparecidas. A igreja foi igualmente afetada, em especial nas regiões mais pobres. Muitos templos foram destruídos e vários líderes cristãos tiveram que fugir para poupar suas vidas. Ore por essa nação.
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