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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

APÓS ADVERTÊNCIA, JEAN WYLLYS DIZ QUE CUSPIRIA DE NOVO EM BOLSONARO CONSELHO DE ÉTICA DA CÂMARA APROVOU CENSURA POR ESCRITO AO DEPUTADO DO PSOL POR ELE TER CUSPIDO EM JAIR BOLSONARO DURANTE SESSÃO EM 2016

Logo após o Conselho de Ética da Câmara aprovar uma advertência ao deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) nesta quarta-feira (5), o parlamentar afirmou em entrevista que cuspiria de novo em Jair Bolsonaro (PSC-RJ). No ano passado, quando a Câmara analisava o processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff, após votar contra o afastamento da petista, Jean Wyllys cuspiu em Bolsonaro, e o Conselho de Ética abriu um processo para apurar o caso. Mais cedo, nesta quarta (5), o conselho aprovou uma "censura por escrito" ao deputado do PSOL pelo episódio do cuspe. "Naquela circunstância, eu cuspiria de novo. Se você me perguntasse isso antes daquele dia, eu diria que eu jamais cuspiria na cara de uma pessoa, porque meus valores não permitem isso. Mas, depois de seis anos sendo insultado, sendo difamado (...), eu cheguei no meu limite. E aí eu cuspi por esse motivo e cuspiria de novo", afirmou Jean Wyllys ao comentar a decisão do Conselho de Ética. Diante da "censura por escrito", o parlamentar pode recorrer à Comissão de Constituição e Justiça, mas disse que não vai usar essa prerrogativa. "Essa advertência eu guardo inclusive como um troféu. O que redimiu aquela noite pavorosa, que o país assistiu ao impeachment da Dilma, foi justamente o cuspe na cara do fascista", acrescentou. O G1 buscava contato com a assessoria de Jair Bolsonaro até a última atualização desta reportagem. 'Insulto homofóbico' Jean Wyllys disse, ainda, que o cuspe em Bolsonaro foi uma reação a um "insulto homofóbico" de um "nazifascista" que tinha feito "apologia a um torturador". Na sessão que analisava o procesos de impeachment de Dilma, Bolsonaro homenageou o coronel do Exército Carlos Brilhante Ustra, que morreu em 2015 e foi reconhecido na primeira instância da Justiça como torturador no período da ditadura militar (1964-1985) Bolsonaro responde a um processo no Conselho de Ética por essa declaração. Para o deputado do PSOL, o processo não foi motivado pelo cuspe, mas, sim, porque ele é homossexual assumido, defende a agenda de direitos humanos e "enfrenta" corruptos. "O recado que eles queriam dar ao país era: 'Olha homossexuais, não se levantem, não reivindiquem igualdade de direitos, porque se vocês fizeram isso, terão a punição que esse cara vai ter'. Só que eles esqueceram que a sociedade mudou muito", afirmou. Relembre o caso: A representação contra Jean Wyllys foi movida pela Mesa Diretora da Câmara, que acolheu sugestão do corregedor-geral da Câmara, Carlos Manato (SD-ES), para que o processo fosse instalado por ele entender que houve quebra de decoro. À época, Jean Wyllys disse ao jornal "O Globo" que havia cuspido em Bolsonaro porque, após votar contra o prosseguimento do processo de impeachment, o deputado do PSC o insultou. Mais cedo, Jean Wyllys também divulgou nota, na qual disse que a atitude foi "espontânea", em razão dos "xingamentos e agressões" que ele diz receber "há anos" em função de sua "orientação sexual e posições políticas".

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