CRISTÃOS SÃO PRESOS E FORÇADOS A CONFESSAR QUE PARTICIPAVAM DE 'CULTO MALIGNO', NA CHINA O GRUPO COSTUMAVA SE ENCONTRAR EM UMA CASA PARA ORAÇÃO E LEITURA DA BÍBLIA. FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CHINA AID
Um grupo de cristãos foi preso e eles tiveram de passar por uma intensa
bateria de interrogatórios na província
de Guangdong, no sul da China, durante o qual as autoridades pediram que eles
confessassem que haviam participado de um "culto maligno". A falsa
acusação aconteceu devido as reuniões que os seguidores de Jesus realizavam em
casa para orar e ler a Bíblia. No dia 12 de junho, as autoridades perseguiram
Ruan Haonan, um membro da Igreja Fengle que realiza encontros cristãos em sua
casa e o levaram a força para a delegacia de polícia. Lá, eles o questionaram e
tentaram forçá-lo a confessar que participava de atividades de culto. Quando
ele recusou, os oficiais o prenderam e o transferiram para um centro de
detenção. Além disso, os funcionários o impeliram a assinar uma transcrição do
interrogatório no dia 13 de junho, por volta das quatro horas da tarde. Invasão:
Mas, ainda no dia 12, funcionários invadiram a casa de Ruan, que os membros da
Igreja Fengle também conhecem como “Mengai House”. De acordo com um homem
identificado como Li, ninguém estava realizando um culto no momento da invasão,
mas as autoridades saquearam a casa e confiscaram várias Bíblias. Mais tarde
naquela noite, a esposa grávida de Ruan, Luo Caiyan, foi tirada de sua casa.
Ela foi libertada no momento em que seu marido foi transferido para o centro de
detenção. A polícia se recusou a fornecer a seus familiares os documentos
legais. Além disso, a irmã de Luo e a esposa de Li também foram levadas sob
custódia e interrogadas. Apesar de nunca mencionar nenhuma atividade de culto,
os cristãos foram forçados a assinar um documento dizendo que participaram de
um culto maligno. Os cristãos perseguidos na China têm suas histórias sobre
abusos, como os membros da Igreja Fengle. É preciso nos solidarizar com os
cristãos perseguidos e promover a liberdade religiosa, os direitos humanos e o
Estado de Direito.