CRISTÃOS SÃO PRESOS NA PALESTINA POR NÃO OBSERVAREM O RAMADÃ AUTORIDADE PALESTINA NÃO RESPEITA A LIBERDADE RELIGIOSA POR JARBAS ARAGÃO
A polícia palestina está fazendo hora extra este ano para cumprir a lei
sharia durante o Ramadã nos territórios controlados pelo Fatah. Pelo menos quatro pessoas foram presas por
comer em público antes do pôr-do-sol desde, desobedecendo os preceitos do mês sagrado islâmico. A Cisjordânia, que tem uma população pequena de cristãos, geralmente não é tão inflexível sobre as regas do Ramadã. Os restaurantes e empresas da comunidade cristã continuam abertos em cidades como Ramallah e
Belém. Mas na semana passada, a promotora da
Autoridade Palestina, Alaa Tamimi, anunciou que qualquer pessoa que quebrasse o
jejum poderia passar até um mês na prisão. A lei palestina, estabelecida em 2011, mas que se remonta ao regime
jordaniano na década de 1960, determina que todo cidadão se alimentando durante o período do jejum obrigatório deve ficar presos por um mês ou pagar uma multa. Desde o início do Ramadã, dia 26 de junho, a polícia palestina prendeu um homem na cidade de Tubas, no norte da Cisjordânia, por quebrar o jejum e outros três homens em Hebron por comer em público. Apesar de pregar para o mundo que há liberdade religiosa em seus territórios, a Autoridade Palestina mais uma vez
mostra que é um regime ditatorial, que pune todos que não concordam com ela. Com informações News Week e WND.
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