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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

EVANGÉLICOS NÃO CONFIAM EM LULA E ALCKMIN, INDICA PESQUISA FELICIANO E BOLSONARO TAMBÉM SOFREM COM PROBLEMAS DE CONFIANÇA ENTRE SEGMENTO POR JARBAS ARAGÃO

Uma pesquisa feita com os evangélicos que participaram da 25ª edição da Marcha para Jesus, nesta quinta-feira (15) pretende traçar um perfil sobre as opiniões mais comuns do segmento. Considerada uma “pesquisa qualitativa”, o levantamento foi coordenado pelos professores da área de Ciências Sociais Esther Solano, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), Marcio Moretto Ribeiro e Pablo Ortellado, da USP (Universidade de São Paulo), com apoio da Fundação Friederich Ebert. Segundo os pesquisadores, ela levou em consideração as “identidades políticas, guerras culturais e posicionamento frente a debates atuais sobre política” dos entrevistados, todos maiores de 18 anos e que declararam se evangélicos.Entre os resultados divulgados pelo site, destacam-se a questão da identificação política. Afinal, a maioria (66,5%) afirma não se reconhecer nem de direita (10,1%), esquerda (6%), centro-direita (3,3%), centro-esquerda (1,9%) ou de centro (1,2%). Ao mesmo tempo, um elevado índice dos entrevistados se declarou “muito conservador” (45,5%) e “muito antipetista”. Contudo, a resposta mais comum (76,9%) é que não se identificam com nenhum partido político. A coordenação da pesquisa desataca que há pouca confiança dos fiéis em partidos da “bancada evangélica”. A maioria das pessoas ouvidas afirma “não confiar” no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (83,7%) e no governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (61,4%). Também são vistos com desconfiança o deputado Jair Bolsonaro, do PSC (57,4%), a ex-senadora Marina Silva, da Rede (57%), o pastor e deputado federal Marco Feliciano, do PSC (54,1%), e o prefeito do Rio Marcelo Crivella, do PRB (53,9%), nomes mais identificados com as pautas evangélicas. Chama atenção que a maioria absoluta (91,9%) rechaça a ideia que, em momento de crise, “o governo precisa cortar gastos, inclusive em saúde e educação” e com a proposta de “quem começou a trabalhar cedo deve poder se aposentar cedo sem limite mínimo de idade?”, pergunta feita tendo como base a reforma da Previdência, proposta pelo governo de Michel Temer (PMDB). Nesse caso, 86,6% afirmaram concordar, contra 10,7% que discordam. A socióloga Esther Solano, uma das coordenadoras da pesquisa, acredita que o descolamento entre o discurso das lideranças políticas evangélicas e os fiéis não está afinado. “O nível de confiança da base em algumas das lideranças evangélicas mais representativas é muito baixo. Sobre casos como o dos pastores Marco Feliciano e Marcelo Crivella, ouvimos que a pessoa confia nessas figuras ‘como pastor, não como político’. Isso demonstra um descolamento: são lideranças representantes dos evangélicos, mas não são reconhecidas por eles”. Para ela, “Estudar os evangélicos é fundamental para compreender o Brasil –é um grupo que tem crescido muito em número e também em simbologia, à medida em que a igreja evangélica se configura como grande fator de sociabilidade, sobretudo, na periferia. Ela se transformou em uma instituição fundamental nas periferias brasileiras – e evidentemente, tem ganhado cada vez mais capital e poder político”. Respeito aos gays Outra questão destacada pelos estudiosos é que houve altos índices de concordância com afirmações como “A escola deveria ensinar a respeitar os gays” (77,1%) “Os valores religiosos deveriam orientar as leis” (75%) “Menores de idade que cometem crimes devem ir para a cadeia” (83,7%) “Precisamos punir os criminosos com mais tempo de cadeia” (76%) “O bolsa família estimula as pessoas a não trabalhar” (74,2%) Por outro lado, discordam em massa de ideias como “Deveria ser permitido aos adultos fumar maconha” (82,9%) e “Fazer aborto deve ser um direito da mulher” (73,1%), “Travestis devem poder usar o banheiro feminino” (67,4%) e “O cidadão de bem deve ter o direito de portar arma” (65,5%).
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