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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

CRISTÃOS IRAQUIANOS AINDA TEMEM RETORNAR AOS SEUS LOCAIS DE ORIGEM MESMO COM A EXPULSÃO DO ESTADO ISLÂMICO, CLIMA É DE MEDO POR TIAGO ABREU

O El País, em grande reportagem divulgada no último sábado (15), abordou a situação de cristãos iraquianos após a expulsão do Estado Islâmico (EI) em regiões como Qaraqosh e Mossul. De acordo com o jornal, ainda existe um temor da população cristã em retornar aos seus locais de origem, mesmo com as ofensivas do Exército e as zonas recuperadas em Qaraqosh, a cidade mais cristã da região. Em Qaraqosh a maioria das casas seguiram construídas, mas saqueadas e, muitas, queimadas. Não existem dados exatos da população existente da cidade antes da chegada do EI, mas estima-se que eram 50 mil pessoas.De origem étnica assíria, 70% dos moradores eram seguidores da igreja católica síria, e o restante de católicos ortodoxos. Além disso, também existiam refugiados caldeus de tradição católica e membros da igreja assíria do Oriente. A minoria dos residentes em Qaraqosh eram muçulmanos. “No total, retornaram aproximadamente 150 pessoas. Meu objetivo é ajudar as pessoas a voltar”, disse Nuri, de 52 anos, que observa os arredores e, antes da tomada do território, trabalhava com equipamentos sanitários. Um dos moradores curdos, em Erbil, afirmou que a população não está segura ali. Já Qais Luis não concorda. “Há segurança. Desde que expulsamos o Estado Islâmico, está tudo tranquilo”. Além das casas, templos também foram destruídos, incluindo construções existentes há séculos e que, hoje, fazem parte dos escombros. Parte do que foi mantido era utilizado como fábrica de explosivos. “Sim, temos segurança nacional, mas precisamos de garantias internacionais. Com a expulsão do Estado Islâmico, não se resolveu o problema porque embora os combatentes tenham sido expulsos, suas ideias continuam presentes. É uma questão de cultura, de aceitar o outro, mesmo que ele seja diferente. A mudança virá pouco a pouco”, disse Nuri, que se preocupa com o futuro de sua família.
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