Header Ads

MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

DEUS E O PROBLEMA DO MAL TALVEZ SÓ SAIBAMOS QUE DEUS NOS AMA PORQUE O MAL EXISTE. POR RENAN ALVES DA CRUZ

A existência do mal num mundo criado por um Deus bom é, quase sempre, a boia de salvação retórica da militância ateísta e antiteísta. Se escoram em campos da ciência que desconsideram a existência de Deus por não poderem medi-lo pelo método científico, desprezando a premissa lógica de que, havendo um Deus onipotente, Ele não se obrigará a caber na régua de medição da ciência humana. Mas quero abordar a existência do mal sob o prisma cristão. Todos padecemos de dores e males, como reflexo da sociedade ímpia em que estamos encaixados.O mal não pode ser coibido e nem evitado por meios humanos. Faz parte da nossa existência aprender a conviver com ele e reconhecer que muitas vezes somos seus causadores. Mas é impressionante como até no mal é possível ver o propósito redentivo do Autor de todas as coisas. Pois no grande e vasto mistério do Senhor, até o mal serve para manifestação do seu amor. O amor de Deus se manifesta no perdão. Na graça e em nosso não merecimento em recebê-la. É através da misericórdia que tão profundo amor é demonstrado. Para tal é preciso haver o mal, para que o perdão possa ser manifestado. Num mundo integralmente privado do mal, não receberíamos a maior prova de amor já realizada, que é a Dele para conosco, fornecendo a pecadores e praticantes do mal a possibilidade de perdão. É claro que a estrondeante militância antiteísta se recusará a atinar com a imensidão desde conceito, tendo a mente subjugada por sua própria conceituação e subracionalidade melindrada, que prefere atribuir engenhosidade à soma de acasos do que admitir que não aceitam o padrão de vida estabelecido por quem tudo gerou, e que por isso se rebelam. Mas é fato que num mundo sem mal, a conquista da salvação seria meritocrática, tomada como um pagamento justo, conquistado por nossas boas práticas, o que impediria a plena revelação do amor de Deus derramado aos homens. Afinal, o fato de termos tendência ao erro é o que possibilita a admissibilidade de nossas fraquezas, pedindo por misericórdia e a recebendo, sem qualquer mérito, mediante nenhuma troca ou conchavo, mas apenas por nosso reconhecimento de dela necessitar. Talvez só saibamos que Deus nos ama porque o mal existe. Senão, como reconheceríamos a dimensão do perdão que nos foi dado?
Tecnologia do Blogger.