“JESUS É O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA”, AFIRMA CLAUDIA LEITTE EM PROGRAMA DA GLOBO
A cantora Claudia Leitte declarou que vê Jesus Cristo como o “caminho, a verdade e a vida” durante sua participação no programa Encontro com Fátima Bernardes, na TV Globo, em um debate sobre religião.
A artista baiana frisou que não se sente parte de uma religião, porque não se adapta ao que chamou de “rótulos”, mas por outro lado, deixou claro que não acredita que a Salvação seja acessível por vários caminhos.“Existe uma necessidade muito grande de colocarem rótulos na gente. Jesus veio ao mundo e não deixou rótulos. Ele não disse: ‘A religião certa é essa; siga’. Ele disse: ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida'”, introduziu. “Ele é o salvador para mim, eu acredito nEle. Eu acho que isso merece respeito, assim como qualquer ser humano do mundo merece respeito”, frisou.
Falando abertamente sobre sua fé em Jesus, ela expandiu um pouco mais o que pensa a respeito do cristianismo: “[Jesus] já se fez carne para mostrar que vamos pecar, mas existe salvação; para mostrar que a gente pode resistir ao pecado. Ele ama, ele não fez distinção. Ele pregou para todo mundo sem internet e sem microfone. Estamos em 2017 depois de Cristo. Ele é o cara”.
Além de Claudia Leitte, participaram do programa a atriz Heloisa Perissé, evangélica, o pastor Marcos Amaral e o babalaô Ivanir dos Santos, que são integrantes de uma Comissão de Combate à Intolerância Religiosa.Heloisa Perissé foi enfática sobre sua crença: “Eu tenho religião e falo tranquilamente, até porque eu decidi ter uma forma de falar da minha religião, que é uma coisa diferente de uma religiosidade ou dogma. Hoje eu me considero discípula de Jesus”, disse. “Eu creio em Jesus como salvador do mundo e respeito absolutamente tudo, até porque isso é um desejo dEle”, salientou.
O debate ainda contou com a participação do babalawo Ivanir dos Santos e do pastor Marcos Amaral, que fazem parte da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa. O primeiro deu declarações sugerindo que a intolerância religiosa existente no Brasil é oriunda dos movimentos evangélicos, mas essa hipótese foi rebatida pelo pastor.
“É preciso afirmar que os evangélicos não são intolerantes. É preciso desvincular o comportamento histérico da figura de Cristo. A intolerância é um sintoma de uma mente que desconhece o cristianismo”, disse Amaral, repudiando os casos isolados de intolerância da parte dos cristãos.