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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

O ISLÃ E A BÍBLIA POR PR. JOÃO FLÁVIO MARTINEZ - CENTRO APOLOGÉTICO CRISTÃO DE PESQUISAS

É infrutífero tentar compartilhar os Evangelhos com um muçulmano que pensa que a Bíblia foi corrompida, uma vez que mesmo que seja persuadido a rejeitar o Alcorão, nunca aceitará as implicações da Bíblia até que se assegure de que ela é autêntica. Tenha em mente que um muçulmano acredita que cada palavra do Alcorão foi escrita por Deus e trazida a Maomé pelo anjo Gabriel… Não é de admirar que os muçulmanos vejam a Bíblia, em comparação, como humana e falível, tendo sido escrita por mais de 40 pessoas, incluindo um primeiro ministro (Daniel), pescadores (Pedro), um doutor (Lucas) e prisioneiros (Jeremias, Paulo), por cerca de 2000 anos. Comparar a Bíblia com o Alcorão é, portanto, impossível por estarmos comparando coisas não semelhantes. Contudo, como admitimos, é logicamente impossível que a Bíblia tenha sido corrompida. Comecemos com o que o Alcorão diz acerca da Bíblia. Muitos dos seus versos atualmente confirmam que ela é a Palavra de Deus e não foi alterada. Aqui damos só alguns exemplos: Sura 5,43 – “Como se submeteriam eles a julgamento por vocês, se têm o Tora em que se encontram os mandamentos de Deus?” Sura 5,44 – “Nós (Deus) revelamos o Tora, onde está a orientação e a luz…” Sura 5,46 – “Nós enviamos Jesus… confirmando que o que foi revelado antes deles no Tora, e Nós lhe outorgamos os Evangelhos nos quais está a orientação e a luz…” Sura 5,68 – “(Judeus e Cristãos) não têm orientação a não ser que observem o Tora e o Injil (Evangelhos)” Sura 4,136 – “Creiam em Deus e em Seu mensageiro (Maomé), e na Escritura que Ele revelou a seu mensageiro (=o Alcorão) e nas Escrituras que Ele revelou outrora (=a Bíblia)” Sura 10,91 – “Se você (Maomé) está em dúvida quanto ao que lhe revelei, então pergunte àqueles que lêem as Escrituras [que existiam] antes de você” Sura 15,9 – “Nós revelamos a Tradição e Ló! Somos verdadeiramente seu Guardião” (isto é, a Bíblia está guardada contra corrupção por Deus) Sura 6,34 – “Não há ninguém que altere as Palavras de Alá” Sura 10,64 – “Não há mudança nas Palavras de Alá” Se a Bíblia foi corrompida, aconteceu isso antes ou após Maomé ? Se antes, por que Deus diz a Maomé para recorrer a uma Escritura corrompida como guia, e por que fala do Tora e dos Evangelhos, “nos quais se encontram a orientação e a luz”, ao invés de avisar “que os usou antes deles serem corrompidos?”. Se depois, por que os muçulmanos não aceitam a Bíblia, já que as traduções correntes estão todas fundamentadas sobre os manuscritos datados antes de Maomé? Se ela foi corrompida, quem a corrompeu foram os judeus ou os cristãos? Já que nenhum deles estava em condições de combinar um com o outro (diz a Sura 2,113: “Os judeus dizem que os Cristãos não seguem nada (verdadeiro) e os cristãos dizem que os judeus não seguem nada (verdadeiro), contudo ambos são leitores das Escrituras” (v.tb. Sura 5:82). Como puderam ambos concordar em alterar toda a Bíblia do mesmo modo? Por que não há registro desse acontecimento e por que ninguém se opôs a isso ou conservou as Escrituras autênticas? Os livros do Novo Testamento foram largamente distribuídos, logo que foram escritos (ex: o Papiro 26 do Evangelho de Jesus escrito por Mateus, datado do ano 68 dC, que foi recentemente encontrado no Egito: presumivelmente, Mateus ainda estava vivo quando foi escrito… Assim, por que ele não o corrigiu, se estava corrompido? Por que os Cristãos não retiraram os episódios vergonhosos como o de Pedro negando Jesus (Mt 26,69-75) ou a briga de Paulo com Barnabé (At 15,39)?). De que serve o testemunho da Bíblia sobre si mesma? “Toda Escritura é inspiradas por Deus” (2 Tm 3,16). Pedro fala dos escritos de Paulo como Escrituras já que alguns maliciosos distorciam seus ensinamentos “como distorcem as outras Escrituras” (2Pd 3,16). “A Lei foi dada por Moisés” (Jo 1,17) e Jesus disse: “a Escritura não pode ser desprezada” (Jo 10,35). Suas palavras são “espírito e vida” (Jo 6,63) e Ele “tem palavras de vida eterna” (Jo 6,68). Como poderia algum Cristão ousar acrescentar ou remover porções das Escrituras diante da advertência de Apoc 22,18-19: “Se alguém acrescentar algo a elas, Deus lhe dará as pragas descritas neste livro. E se alguém retirar palavras de seu livro de profecias, Deus o deixará fora da participação da árvore da vida e da cidade celeste…”? Significativamente, os antigos comentadores muçulmanos (por exemplo, Bukhari, al-Razi) estavam todos de acordo que a Bíblia não podia ser alterada, já que era Palavra de Deus, e muitos séculos se passaram antes que os muçulmanos começassem a acusar que a Bíblia teria sido corrompida, quando cuidadosamente leram as histórias no Alcorão e notaram que eram diferentes daquelas da Bíblia. Os versos usados para basearem a alteração da Bíblia foram totalmente deturpados pelos muçulmanos. Por exemplo, a Sura 2,42: “Confundir a verdade com a falsidade, e conscientemente ocultar a verdade”, diz-se ter sido palavras de Maomé quando dois judeus lhe foram trazidos a julgamento, por cometerem adultério. Os outros judeus quiseram testá-lo para ver se, como profeta de Deus, ele conhecia o que estava escrito no Torá. Então, ele pediu a Torá e deu-o a um rapaz para ler a punição por desobediência. Quando o rapaz encontrou em Lev 20,10 (“se um homem comete adultério com a esposa de outro…ambos devem ser condenados à morte”), os judeus acusados de adultério colocaram suas mãos sobre o versículo, de modo que o rapaz não o podia ler (fonte de Abu Dawood 4449 (arábico) ou 4432 (inglês)). Houve então um longo grito de terem corrompido o texto da Bíblia. Outros versos dizem que um grupo de judeus ao escutarem a Escritura, a alteraram, mas: Era apenas um grupo, pois não estavam todos os judeus do mundo em Meca. Eles precisariam ter em mãos cópias genuínas do original para serem acusados de mudá-lo. Eles não trocaram o texto escrito, mas simplesmente disseram a Maomé coisas inexistentes para enganá-lo.
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